‘Xisto agrícola é solução para falta de fertilizantes’, afirma Bacil; liberação está travada no PR

 ‘Xisto agrícola é solução para falta de fertilizantes’, afirma Bacil; liberação está travada no PR

Pedido de liberação, pendente por cerca de dez anos e que poderia abastecer até 40% das necessidades agrícolas, segue travado no Estado do Paraná. Mesmo com estudos feitos por entidades credenciadas no assunto, especula-se lobby (defesa de interessante por grupo de interferência) para evitar a liberação do uso de produtos do xisto betuminoso de São Mateus do Sul para amenizar a falta de fertilizantes.

300 toneladas de água de xisto por dia, uma tonelada e meia de finos para cerâmica ou termoelétrica e mais de 260 toneladas de calcário. Além de 6,6 mil toneladas de retortado poderia ser utilizado em fertilizantes. “Essas toneladas e toneladas de material está sendo enterradas novamente, pela burocracia”, opinou Emerson Bacil. Produção essa com possibilidade de ser triplicadas, caso liberado o uso industrial.

Bacil estima, com base em estudos da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), que seis ou sete indústrias de adubos poderiam se instalar em São Mateus do Sul e compor 40% das necessidades paranaenses no setor, ou até 10% do consumo brasileiro. “Mas estamos, não sei porque, amarrados nessa burocracia que não libera o uso desses produtos para serem industrializados”, reforça.

Uma empresa industrialmente usa a água do xisto, mostrando os eficientes resultados no uso de fertilizantes. Expansão industrial que não se expande por burocracia do antigo Instituto Ambiental do Paraná (IAP), atual Instituto Água e Terra (IAT), na pendência por em torno dez anos para liberar, mesmo com investimentos em estudo e comprovação científica da Embrapa, sedimenta em pesquisa aprofundada.

O projeto, travado na burocracia estadual e também em nível federação, teve tentativas do deputado Emerson Bacil para compreender o assunto e buscar uma solução mais efetiva. Vista no momento como emergencial para evitar de colocar a agricultura paranaense e brasileira em risco. “Precisamos de um movimento, superar a burocracia e fazer essas liberações. E com urgência”, defendeu.

Bacil destaca, ainda, a necessidade de manter o setor agrícola forte e permitir a fabricação de adubos em São Mateus do Sul. “É uma riqueza, numa oportunidade de mercado, gerando empregos e a economia para os são-mateuenses, e visando a oferta de adubos e fertilizantes sólidos para manter a agricultura paranaense e brasileira forte. Temos a solução só precisamos dessas ações políticas e superar a burocracia”, acrescenta.

Da redação com foto de arquivo de Emerson Bacil em visita à SIX (antes da pandemia)

Últimas notícias