Estudante natural de Ponta Grossa está desaparecido no Paraguai há 13 dias

 Estudante natural de Ponta Grossa está desaparecido no Paraguai há 13 dias

Imagem: Divulgação | Arquivo Pessoal

A polícia paraguaia está procurando por um estudante brasileiro desaparecido há 13 dias no país. Antonio Augusto Streski Manjinski, 25 anos, natural de Ponta Grossa (PR), cursa o último ano de medicina na Umax (Universidade Maria Auxiliadora) e foi visto pela última vez em 4 de outubro, no município de Mariano Roque Alonso.

O Ministério Público paraguaio expediu esta semana uma ordem de busca e localização do rapaz, cujo paradeiro é desconhecido. O Comando Nacional da Polícia do país também foi informado da ordem emitida pelo MP, para que as buscas alcancem todas as delegacias das comarcas e municípios.

O jovem morava em um apartamento em Loma Pytá, um populoso bairro de Assunção, capital do país, de acordo com o UOL. Segundo apurou o jornal local La Nación, colegas do jovem disseram à polícia que ele está incomunicável e todos os seus pertences foram deixados em seu apartamento, como celular, documentos, roupas e dinheiro.

A denúncia de seu desaparecimento foi registrada na Delegacia Metropolitana 22 por seus amigos. Segundo a polícia, parentes de Manjinski chegaram esta semana ao Paraguai, para iniciar a busca por seu familiar, que teria sido visto dias depois em Limpio, cidade a 23 quilômetros de distância de Assunção, mas esse fato não se confirmou.

Nas redes sociais, a mãe de Augusto, Isabel Streski, fez um desabafo na manhã deste domingo (16). “Indignação é o nome. Filha de atriz sofre preconceito racista em Portugal e em pouco tempo está na embaixada e consulado brasileiro. Meu filho está desaparecido há 13 dias no Paraguai e ninguém aparece nem pra apertar sua mão. Me pergunto, será que para as autoridades brasileiras esses alunos também são vistos como os coitados, que não conseguiram passar em uma faculdade no Brasil, como eu li em um comentário de uma reportagem ontem? Precisamos nos unir e mostrar que somos brasileiros, eles estão aqui pra nos representar e que sejam os primeiros a cobrar soluções em um caso como esse. Nossos [filhos] têm um nome, um RG e um CPF, são brasileiros, são únicos e neles estão concentrados todos nossos sonhos e queremos o mesmo tratamento que os filhos de atores Globais. Queremos o mínimo de dignidade”, diz.

Com informações de UOL (leia a matéria completa aqui)

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