Nível do Guaíba deve permanecer acima da cota de inundação até o final de maio

Essa projeção vem do boletim diário emitido nesta quinta-feira (16) por pesquisadores do Instituto de Pesquisas Hidráulicas (IPH) da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Isso levando em conta as próximas duas semanas sem chuvas expressivas e nem interferência negativa de ventos sobre o Lago do Guaíba ou Lagoa dos Patos.

Estando em 4,83m, na medição das 20h desta quinta-feira (16), o nível é 6 centímetros a mais que a inundação de 1941, outra grande enchente parecida da atual em Porto Alegre e região metropolitana. O pico atingiu 5,35m no dia 5 de maio, baixou alguns centímetros e, com mais chuva, tornou a subir voltando para 5,25m nesta semana. Depois disso o nível vem baixando.

Porto Alegre depende de retirar a água da cidade para reduzir o alagamento. Das 23 bombas, das estações de bombeamento, apenas nove estão operando para aliviar a região alegada. A crítica de especialistas é o fato de que essas casas de bomba terem perdido a eficiência justamente na cheia, quando deveriam funcionar. De certa forma, precisam operar na água, e isso não ocorreu.

Disso a discussão sobre formas mais eficientes desse sistema. Ao passo que, mesmo assim, o Guaíba deve permanecer acima da cota de inundação, isto é, além de 3m, ao menos até o fim de maio, segundo a IPH. Quando está acima desse nível invade a cidade e carece de bombeamento para retirar a água que entra e amenizar os efeitos da cheia, o que não vem ocorrendo com eficiência.

Como o sistema é de comportas, diques, muros, e casas de bomba, quando passa da cota de inundação a água entra. Naturalmente, sem ser bombeada, somente retorna para o Guaíba quando baixa dessa cota de 3m. No atual momento 1,83m de água acima disso, enquanto ainda há previsão de chuva e também de ventos, o que pode protelar o caos da inundação até o início de junho.

Portal 97 com informações da Defesa Civil RS e UFRGS e imagem Defesa Civil.

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