Mafra anuncia necessidade de melhorar cobertura vacinal contra pólio em crianças abaixo de 5 anos

 Mafra anuncia necessidade de melhorar cobertura vacinal contra pólio em crianças abaixo de 5 anos

O município do Planalto Norte catarinense demonstra preocupação com mais de 1.400 crianças, 47,5% do público-alvo da campanha, ainda sem a proteção vacinal contra a poliomielite. No caso, uma doença que pode deixar sequelas e levar até a morte e disso a extensão da Campanha Nacional de Vacinação contra a pólio em Mafra até amanhã terça-feira, dia 6 de setembro, véspera do feriado da Independência.

Segundo divulgou a prefeitura, mesmo com a ação do Dia D em 20 de agosto, Mafra, até a última quinta-feira – 1º de setembro, contabilizava apenas 1.463 doses aplicadas. Pouco mais da metade do público-alvo, tendo ainda em torno de 1.400 crianças menores de 5 anos sem a vacina, em torno de 47,5%. Enquanto municípios vizinhos como Três Barras, Irineópolis, Porto União e Monte Castelo atingiram mais de 75%.

No caso de Porto União todos os Centros de Educação Infantil tiveram a presença de servidores da Saúde conferindo carteirinhas de vacinação e administrando as doses de vacina naqueles sem o imunizante. Em Mafra, a Secretaria Municipal de Saúde solicita aos pais ou responsáveis que levem suas crianças até as Unidades de Saúde para receberem o imunizante contra a pólio, até o dia 6 de setembro.

Apesar de erradicada há quase três décadas no Brasil, a poliomielite atingi crianças de até cinco anos de idade. A baixa cobertura vacinal é um sinal de alerta, pois a doença voltou a aparecer em alguns países. “A pólio pode voltar a aparecer aqui também se a gente não vacinar as crianças. É uma doença realmente muito grave, que devemos combater com a vacina”, alerta o secretário de Saúde de Mafra, Plínio Saldanha.

No Brasil, a poliomielite, também conhecida como paralisia infantil, não circula desde a década de 1990. No entanto, nos últimos 9 anos a cobertura vacinal caiu cerca de 30%, ficando abaixo do recomendado pela OMS. Em 2012 o índice era de 96%, caindo para 68% em 2021, segundo dados do Ministério da Saúde. O número é bem abaixo dos 95% recomendados pela Organização Mundial da Saúde.

Da redação com informações das prefeituras de Mafra e Porto União e imagem Agência Brasil

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