São Mateus do Sul sedia 2ª audiência pública sobre duplicação da BR-476

 São Mateus do Sul sedia 2ª audiência pública sobre duplicação da BR-476

O Instituto Água e Terra (IAT) apresentou na noite desta quarta-feira, 26, no Colégio Estadual Duque de Caxias em São Mateus do Sul, o projeto e o relatório de impacto ambiental da duplicação da BR-476. No dia anterior, o Cine Teatro Luz sediou, em União da Vitória, a mesma tratativa. Nesta quinta-feira, 27, será a vez do município da Lapa ter acesso à proposta frente à Rodovia do Xisto e sua ampliação de pistas.

O objetivo central da audiência pública é debater o impacto ambiental no trecho de 163,7 km, desde o município da Lapa, passando por Antônio Olinto, São Mateus do Sul, Paulo Frontin, Paula Freitas e chegando à União da Vitória, onde faz divisa com a BR-153. A duplicação da BR-476 é um anseio antigo da região, ainda mais pela condição precária da rodovia o que dificulta o tráfego de veículos, especialmente de caminhões.

As audiências são organizadas pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transporte (DNIT), Instituto Água e Terra (IAT) e têm a participação da Infra S.A – empresa estatal responsável pelas obras e MRS Engenharia. Nelas, os especialistas apontam as análises dos componentes físicos (tais como solo, água e relevo), bióticos (incluindo flora e fauna) e socioeconômicos (envolvendo as comunidades).

Obter o licenciamento ambiental das obras é um dos pontos-chaves, e disso as tratativas e a importância de conhecer esses quesitos ligados ao relevo, vegetação, geografia e geologia. Assim, identificam possíveis impactos com a obra e propõem medidas para prevenir, minimizar ou compensar os negativos e, ao mesmo tempo, maximizar os impactos positivos. Apresentando e discutindo nas audiências públicas.

Os benefícios do projeto estão em três áreas: social, econômica e técnica. Diminuir os acidentes, melhorar os retornos e acessos de entrada e saída da rodovia, organizar o tráfego, aumentar a segurança e promover o desenvolvimento são os quesitos sociais. No econômico, gerar empregos, ampliar o escoamento de produção, melhorar a logística e ter menos custos é o foco.

Sem contar a parte técnica, que visa melhorar a capacidade de tráfego, assistência ao usuário, acessos de entrada e saída para localidades e municípios melhores, estendido aos acessos rurais. Também, melhorar o controle do trânsito de veículos e cargas, estão dentro desse retrospecto a serem solucionadas com o projeto de duplicação. Sustentados na autorização, para a obra, no campo ambiental.

Da redação com informações da audiência e imagem Portal.

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