Ministro da Economia garante reajustes de aposentadoria e salário mínimo para o ano de 2023

 Ministro da Economia garante reajustes de aposentadoria e salário mínimo para o ano de 2023

A declaração foi feita à imprensa logo após Paulo Guedes ter participado da reunião da diretoria da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), no Rio de Janeiro. Enquanto se especulou, ampliado no debate político da oposição e desinformação disseminada, prejuízos em ganhos para os aposentados, pensionistas e trabalhadores com renda baseada no salário mínimo.

O ministro da Economia afirmou que os reajustes da aposentadoria e do salário mínimo estão mantidos para o próximo ano. O novo valor, que passa a vigorar em janeiro, deverá cobrir pelo menos a inflação, de acordo com Guedes. “O jogo está correndo. É claro que agora em janeiro, fevereiro, os aposentados e o salário mínimo serão corrigidos pelo menos igual a inflação”, explicou, descartando qualquer mudança.

Contudo, Guedes citou a necessidade sim de readequação do teto dos gastos, algo que ainda está sendo estudado pelo ministério, mas por parte do governo federal e sobretudo por conta dos efeitos econômicos da pandemia. Contudo, isso não mexe com as aposentadorias e o salário mínimo. “Ninguém vai usar uma mudança de regra para prejudicar o salário mínimo e os aposentados”, frisou.

Os reajustes ocorrem porque a Constituição Federal determina que o salário mínimo, fixado em lei, nacionalmente unificado, seja capaz de atender às suas necessidades vitais básicas e às de sua família com moradia, alimentação, educação, saúde, lazer, vestuário, higiene, transporte e previdência social, com reajustes periódicos que lhe preservem o poder aquisitivo, sendo vedada sua vinculação para qualquer fim.

A declaração de Guedes veio na contramão de notícias desencontradas e sem fontes reveladas indicando mudança na forma de reajustar aposentadorias, pensões e salário mínimo em si. No entendimento do Governo Federal, os mesmos defensores do “fecha tudo e deixa a economia para ver depois”, em época de pandemia, agora disseminam informações sem base apenas com intuito político.

Da redação com informações e imagem da Agência Brasil

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