Mãe e padrasto que agrediram criança em Prudentópolis responderão processo em liberdade

 Mãe e padrasto que agrediram criança em Prudentópolis responderão processo em liberdade

Foto: Rádio Copas Verdes.

Em abril desse ano, um menino, de dois anos e quatro meses, teve ferimentos graves após ter sido agredido por sua mãe, Beatriz Marinho Kulek, e pelo padrasto, Geison Queiroz Braz, na Vila Mariana, em Prudentópolis.

Na época, a criança fora levada pela mãe até o Hospital Sagrado Coração de Jesus por volta das 05h30min da manhã do dia 30/04.

Horas depois, aproximadamente às 10h30min, a Polícia Militar foi acionada pelo Conselho Tutelar para comparecer até o hospital, pois havia a suspeita de que a criança teria sido agredida.

Assim, a mãe da criança foi presa em flagrante e conduzida para a Cadeia Pública de Prudentópolis.

O menino permaneceu internado sob os cuidados da avó materna e foi transferido para o Hospital São Vicente de Paula, em Guarapuava, na tarde do mesmo dia, onde permaneceu até a tarde do dia 01/05/2022, quando recebeu alta médica.

De acordo com a acusação, entre dezembro de 2021 e abril de 2022, o menino (nascido em 22/12/2019) foi submetido a intenso sofrimento físico e mental como forma de aplicar castigo pessoal na vítima. A acusação registrou que os denunciados, Beatriz Marinho Kulek e Geison Queiroz Braz, desferiram socos, beliscões, unhadas, tapas e outras agressões físicas na criança, agindo com consciência e vontade livres para tal ato criminoso.

Em especial, no período compreendido entre a noite de 29 de abril e a madrugada de 30 de abril de 2022, nas dependências da residência, os denunciados, previamente ajustados entre si e agindo com consciência e vontade livres, submeteram a criança, que estava sob guarda e autoridade dos denunciados, a intenso sofrimento físico e mental, por meio de violência, como forma de aplicar castigo pessoal na vítima, desferindo na vítima beliscões, tapas e outras agressões físicas, tendo ambos os denunciados batido com a cabeça da criança na parede da residência, agressões estas que resultaram em hematomas no rosto, cabeça, braços, costas, além da fratura no braço direito e na clavícula da vítima, bem como demais lesões descritas em laudo.

O padrasto da criança foi preso no dia 05/05/2022 e condenado a três anos e seis meses de prisão, cumprindo pena até a tarde de ontem, 27/10, quando foi liberado para cumprir o restante da pena em liberdade.

Já a mãe da criança foi condenada a três anos de prisão, porém foi liberada no início da tarde de hoje, 28/10, para cumprir o restante da pena em liberdade.

Da Redação com informações de Rádio Copas Verdes.

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