Exames da Varíola dos Macacos são feitos no Lacen e visam acelerar diagnósticos no Paraná
Foto: Jaelson Lucas / ANPr
O Laboratório Central do Estado (Lacen) realiza a testagem de exames para diagnósticos de Monkeypox, a Varíola dos Macacos, desde o mês passado. Ao todo já foram realizados 261 testes, segundo o Governo do Estado. Anteriormente o protocolo exigia que as amostras coletadas pelas equipes municipais e enviadas ao Lacen fossem encaminhadas para os laboratórios indicados pelo Ministério da Saúde.
De acordo com a Agência Estadual de Notícias, a implantação do exame foi possível após o recebimento dos kits fabricados pela Bio-Manguinhos (unidade produtora de imunobiológicos da Fiocruz) e a avaliação de uma coleção de amostras conhecidamente positivas e negativas para a doença, com o objetivo de comprovar o desempenho do kit. Passando em seguida em realizar as testagens.
“Este procedimento de receber as amostras e encaminhar para outro lugar demanda tempo e o resultado demorava até duas semanas para ser divulgado. Agora com a inclusão do Lacen, a detecção da doença é mais ágil e confere maior autonomia às autoridades de saúde do Estado, além de permitir um maior controle da dispersão do vírus”, explica o secretário de Estado da Saúde (Sesa), César Neves.
Após essa primeira etapa, o teste foi implementado na rotina do Lacen e os primeiros exames foram liberados no dia 22 de setembro. Segundo a divulgação do governo, o laboratório recebe em média 150 amostras por semana. A Sesa registrou mais 12 casos da doença, em Curitiba (9), São José dos Pinhais (2) e Matinhos (1). Somando 227 confirmações, 630 casos descartados, 134 suspeitos e nenhum óbito.
A Monkeypox, como é popularmente conhecida, é uma doença viral, e a transmissão entre humanos ocorre principalmente por meio de contato com lesões de pele de pessoas infectadas. A infecção causa erupções que geralmente se desenvolvem pelo rosto e depois se espalham para outras partes do corpo. Os principais sintomas envolvem febre, dor de cabeça, dores musculares, dores nas costas, linfadenopatia, calafrios e fadiga.
Da redação com informações e imagem da AEN/Jaelson Lucas/Arquivo AEN
