Athletico empata com o Palmeiras, vence no placar agregado, e se torna o 1º finalista da Libertadores
Foi mais um daqueles jogos épicos e nervosos. O Palmeira sendo mais efetivo, com mais finalizações na primeira etapa e saindo na frente. Gustavo Scarpa abriu o placar aos 2 minutos e 36 segundos, na primeira arrancada do alviverde. Após Zé Rafael puxar o contra-ataque, ganhar de Fernandinho e tentar o passe para Rony, a bola sobrou limpa para a perna esquerda do camisa 14 e parou nas redes do Athletico.
O Palmeiras contou com Bruno Tabata, substituto de Raphael Veiga, para ter o controle das ações. No primeiro tempo rodou a bola, tentando acionar o atacante Rony e ele quase fez o segundo em contra-ataque armado por Scarpa que passou por Dudu. Enquanto isso, o Furacão não conseguiu encaixar a marcação nos meio-campistas rivais, nem o experiente Fernandinho conseguiu achar Zé Rafael.
Nos primeiros 45 minutos o time paranaense mal chegou ao ataque. Destaque do jogo de ida, o jogador Vitor Roque não produziu muito. No nervosismo e troca de empurrões, o Verdão reclamou de uma cotovelada de Alex Santana em Rony. O athleticano levou cartão amarelo, mas os palmeirenses queriam expulsão. O vermelho sobrou para Murilo, após revisão do VAR. Abel Ferreira e sua comissão técnica se revoltaram.
A exclusão definitiva do palmeirense foi aos 47. O camisa 26, Murilo do Palmeiras, havia solado de forma violenta o jogador Vitor Roque do Furacão. Foi o 4º vermelho para atletas do alviverde na Libertadores, dois deles nas quartas de final contra o Atlético (Danilo e Scarpa). Com um a mais, o Athletico retornou com três mudanças e os paulistas com apenas uma mudança para iniciar o segundo tempo do jogo.
Mesmo com um a menos, aos 9 minutos o Palmeira ampliou com gol de Gustavo Gómez. Marcos Rocha cobrou o lateral na área, na frente da primeira trave, e o zagueiro ganhou de Fernandinho e Tiago Heleno para desviar e encobrir o goleiro Bento. Nove minutos depois, Pablo fez o primeiro do Athletico. O jogador havia entrado aos 16 e aproveitou a bola ajeitada por Vitor Roque. Com esse placar, daria pênaltis.
Mas, aos 39 minutos, um foguete de Terans fez o gol de empate e colocou o Athletico na final da Libertadores. Pablo recebeu a bola e ajeitou para Terans na entrada da área, pela direita que chutou forte, contando com desvio em Piquerez para tirar Weverton. O camisa 20 havia entrado no jogo aos 11 da segunda etapa. 17 anos o Athletico volta para uma final de Libertadores, na sua 8ª participação na Copa.
A final da Copa Libertadores da América será no último sábado de outubro, dia 29, em Guayaquil, no Equador. Para o técnico Felipão, do Athletico é a 4ª final de Libertadores na carreira. Ele foi campeão em 95 (Grêmio) e 99 (Palmeiras) e foi vice em 2000 (Palmeiras). O Furação disputou uma final, contra o São Paulo em 2005, e agora desbancou o atual campeão da América num Allianz Parque lotado. O público desta terça-feira (06/09) foi de 40.590 torcedores com renda de R$ 4.492.302,63.
Da redação com informações e imagem Staff Images/Conmebol e Athletico
