Brasil mantém bons estoques de soja, milho, trigo e algodão, segundo levantamento divulgado

 Brasil mantém bons estoques de soja, milho, trigo e algodão, segundo levantamento divulgado

Destaque da divulgação é o trigo da safra 2021/2022 (ano comercial de agosto de 2021 a julho de 2022) encerrando com estoques finais totalizados em 722,6 mil toneladas. Dados de exportação e importação no último mês, estimam a venda de 6 milhões de toneladas e compra da metade, ou seja, 3 milhões de toneladas. As informações são do levantamento da Safra de Grãos da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).

Para a safra que se inicia, a expectativa é que o estoque de trigo se finalize em 1,6 milhão de toneladas. Quanto à soja, a estimativa é de os estoques finais serem de 7,66 milhões de toneladas, conforme indica a pesquisa de estoques divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). É maior o estoque de passagem na safra 2021/22, saindo de 4,65 milhões de toneladas para 5,98 milhões de toneladas.

Houve uma elevação nas exportações de óleo de soja para 2,1 milhões de toneladas, em decorrência das fortes vendas para o mercado externo entre janeiro e julho deste ano, dos elevados preços internacionais e das margens de esmagamentos positivas. Mas em níveis globais os movimentos comerciais dessas comodities são lentos, sem um diferencial de atrativo visível no momento e expectativa de maior safra a ser colhida.

Quanto ao milho, houve um pequeno ajuste no consumo interno em relação ao último levantamento divulgado. Outro destaque refere-se ao incremento de 80,2% das exportações do grão, com estimativa de que 37,5 milhões de toneladas devem sair do país via portos. Os estoques finais também tendem a aumentar em 25,3% na comparação com a safra anterior, indicando a recomposição da disponibilidade interna do cereal.

O algodão teve baixa de estoques, mas as exportações se apresentaram num ritmo lento em julho deste ano, quando foram embarcadas 19,68 mil toneladas do produto brasileiro, volume 68,63% menor que o mês de junho e 66,2% menor que o mesmo período do ano passado. Para o arroz e feijão, os números no quadro de suprimentos não apresentaram alterações significativas neste levantamento da Conab.

Da redação com informações da Conab e imagem de arquivo CNA/Agência Brasil

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