Divulgação de pesquisa do IBGE mostra queda da taxa de desemprego e rendimento estável

 Divulgação de pesquisa do IBGE mostra queda da taxa de desemprego e rendimento estável

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostra ‘recuperação continuada do mercado de trabalho’. Os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), divulgados no fechamento do 1º semestre (30/06), apontam a taxa de desocupação abaixo de 10%, ficando em 9,8% no trimestre móvel encerrado em maio. Enquanto a renda dos brasileiros se mostra estável.

Curiosamente, o recuo foi de 1,4 ponto percentual em relação ao trimestre contabilizado dezembro de 2021 a fevereiro de 2022, época de vendas aceleradas pelo período natalino, injeção de crédito de 13º salário e final de ano. Nesse período a taxa de desemprego era de 11,2%, e 4,9 pontos percentual inferior à comparação com o mesmo período de 2021, quando o desemprego estava em 14,7%. Estando agora, 5% menor.

Segundo o IBGE, é a menor taxa de desocupação para um trimestre encerrado em maio desde 2015, quando o registro indicava 8,3%. Somando ao período de pandemia de covid-19 e todo o bloqueio social exercido por Estados e Município a partir de março de 2020 e com reflexos na economia brasileira desde então. Demonstrando ser bastante positiva a taxa de desemprego estar abaixo de 10%, com base nessa conjuntura.

Em números, o Brasil tem hoje 10,6 milhões de pessoas desocupadas. São 1,4 milhão de pessoas a menos frente ao trimestre anterior, o que representa um recuo de 11,5%. Na comparação anual, a queda foi de 30,2%, com 4,6 milhões de pessoas a menos sem um posto de trabalho. Enquanto os empregados, com contrato de trabalho formalizado, têm o recorde da série iniciada em 2012, com 97,5 milhões de brasileiros.

Apesar do aumento na ocupação, o rendimento real habitual ficou estável frente ao trimestre anterior e teve queda de 7,2% no ano, com o valor de R$ 2.613. A massa de rendimento real habitual chegou a R$ 249,8 bilhões, uma alta de 3,2% no trimestre e de 3,0% no ano. Mas apresentando estabilidade levando em conta todos os grupamentos de atividades na comparação anual, segundo o IBGE.

Da redação com informações e imagem da Agência Brasil

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