Em outro acidente, relacionado ao carnaval no Rio de Janeiro, idosa teve cadeira de rodas imprensada
Foto: Marco Antonio Teixeira – RioTur
Um carro alegórico da Escola de Samba Paraíso do Tuiuti atingiu uma integrante que teria passado mal durante o desfile do Grupo Especial, na madrugada de domingo (24/04), na Marquês de Sapucaí. A cadeira de rodas de Alba Regina Gomes, 72 anos, acabou imprensada por um veículo da própria agremiação. Ela foi atendida e passa bem, segundo informou a assessoria de imprensa do grupo.
Alba Regina Gomes recebeu alta da emergência do Hospital Souza Aguiar, após um carro alegórico colidir com a cadeira de rodas em que estava, na madrugada de domingo. “Ela se encontra bem e foi para casa. Durante o desfile da azul e amarelo, ela se sentiu mal e foi socorrida pela equipe de socorristas do Sambódromo, quando o último carro da agremiação ‘bateu’ em sua cadeira de rodas’, informou a assessoria da Tuiuti.
A Paraíso do Tuiuti, que foi a primeira escola a se apresentar na noite no Sambódromo, acompanhou Alba Regina no hospital e se colocou à disposição para ajudá-la no que for preciso. É o segundo caso registrado, após Raquel Antunes da Silva, de 11 anos, morrer no Hospital Souza Aguiar, na sexta-feira. A menina também foi imprensada por carro alegórico da Escola Em Cima da Hora, na dispersão da Sapucaí.
Nos registros relacionados aos desfiles, em 2019 um homem que atuava como empurrador ficou ferido pelo carro abre-alas da Portela. No ano seguinte, a última alegoria da Acadêmicos da Santa Cruz atingiu a estrutura de entrada no Sambódromo e ninguém ficou ferido. Três anos antes, (2017) houve acidentes no Grupo Especial. Durante a passagem da Paraíso do Tuiuti, 20 pessoas foram imprensadas.
Nesse caso, uma alegoria desgovernada bateu na grade e atingiu as pessoas. A radialista Elizabeth Ferreira Jofre, de 55 anos, morreu dois meses depois do acidente, após ter seu quadro de saúde agravado. Em 2011, um carro da Acadêmicos do Salgueiro teve princípio de incêndio e ninguém se feriu. A atriz Neuza Borges (2003) caiu de um veículo e fraturou a bacia e Leila Amorim se jogou da alegoria, que pegou fogo em 1992, salva pelos componentes da escola Viradouro.
Da redação com informações das Escolas de Samba e Agência Brasil e imagem Foto: Marco Antonio Teixeira – RioTur/Agência Brasil
