Presidente recusa deixar Kiev com ajuda dos EUA, enquanto ocidente aposta em sanções

 Presidente recusa deixar Kiev com ajuda dos EUA, enquanto ocidente aposta em sanções

Segundo especialistas, a manobra da Rússia segue em curso e a Ucrânia resiste com o presidente, Volodymyr Zelensky, e suas ações de defesa, sem apoio efetivo do Ocidente enfraquecido. Inclusive, ele recusou a oferta dos Estados Unidos da América para deixar a capital Kiev. Enquanto isso, na sexta-feira (25/02), o governo russo ameaçou Suécia e Finlândia por possível adesão à Organização do Tratado Atlântico Norte (Otan).

“A luta é aqui, eu preciso de munição, e não de uma carona”, teria dito o presidente da Ucrânia, de acordo com relato da agência de inteligência dos EUA à agência Associated Press. Volodymyr Zelensky demonstra não ter interesse em ceder ou se render, ao passo que seguem as ações militares dos russos, com tentativa de derrubar a distribuição de energia elétrica e invadindo a capital, visando tomar o poder.

“Não vamos baixar as armas, vamos defender nosso Estado”, anunciou o presidente, num vídeo divulgado em suas redes sociais. A gravação, na capital do país, pediu para que não se “acredite em verdades”, refutando informações falsas disseminadas. Além disso, Zelensky escreveu que teria conversado com o presidente francês Emmanuel Macron e armas e equipamentos estariam à caminho da Ucrânia para a coalizão anti-guerra.

Especialistas avaliam ação equivocada dos Estados Unidos e França, principalmente, ao tentar trazer a Ucrânia para a Otan. O entendimento é de que isso mexeu com a abrangência de domínio da Rússia, ou então, área de influencia histórica da qual Vladimir Putin, presidente russo, não abre mão e refuta ações nesse campo. Tanto que ameaçou Suécia e Finlândia exatamente pelo mesmo motivo exposto.

Além disso, o discurso, especialmente do estadunidense Joe Biden (presidente dos EUA) é de sanções. Elas exercem influencia sobre a economia russa, mas tem pouco efeito relativo à ação militar da Rússia na Ucrânia. Fato que foi exposto quando Zelensky afirmou que o país estava abandonado e não recebendo a então esperada ajuda militar do Ocidente, ao longo da semana, para defender os ucranianos.

Da redação com informações do governo da Ucrânia, da Rússia e agências internacionais e foto reprodução Facebook Volodymyr Zelensky

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