Suspeitos de mandar matar Marielle Franco, em 2018, são presos no Rio de Janeiro
Os irmãos Domingos Brazão, atual conselheiro do Tribunal de Contas do Estado (TCE), e Chiquinho Brazão, deputado federal do Rio de Janeiro, foram presos na Operação Murder, Inc. Também, o delegado Rivaldo Barbosa, ex-chefe de Polícia Civil do Rio. A ação foi deflagrada neste domingo (24) pela Polícia Federal, Procuradoria-Geral da República e Ministério Público do Rio de Janeiro.
Além das três prisões foram expedidos outros 12 mandados de busca e apreensão na sede da Polícia Civil do Rio e no Tribunal de Contas do Estado. Documentos e levaram eletrônicos foram levados para passarem por perícia. O motivo do assassinato da vereadora Marielle Franco seria a busca de expansão territorial da milícia no Rio.
Nesta semana, o Supremo Tribunal Federal (STF) homologou a delação premiada do ex-policial militar Ronnie Lessa. Ele teria apontado os supostos mandantes, grupo poderoso com elo de interesse no Rio de Janeiro em diversos setores, e indicado a motivação do crime. O acusado está preso desde 2019, por ser suspeito de executar o crime.
Na sua delação, Lessa forneceu detalhes de encontros com eles e indícios sobre as motivações. A operação foi deflagrada no início deste domingo, segundo o comando, para surpreender os suspeitos. O setor de inteligência da indicou os envolvidos em alerta nos últimos dias. Marielle Franco e o motorista Anderson Gomes foram mortos em 14 de março de 2018.
Os irmãos Brazão são políticos desde o início dos anos 1990, enquanto, segundo essas informações, o Rivaldo Barbosa assumiu a chefia da Polícia Civil um dia antes da execução. O delegado teria combinado “de não andar com as investigações do caso”, indicando a possibilidade de envolver outros setores. Os três negaram envolvimento, durante a semana.
Portal 97 com informações divulgadas da operação e imagem reprodução/arquivo Câmara do Rio de Janeiro.
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