Confirmados mais dois casos de raiva bovina em São João do Triunfo, totalizando 4 casos no município

 Confirmados mais dois casos de raiva bovina em São João do Triunfo, totalizando 4 casos no município

Foto: Meramente ilustrativa

A preocupação com a raiva animal ganha destaque no município de São João do Triunfo, no Paraná, com a confirmação de mais dois casos de raiva bovina, totalizando quatro casos confirmados na região e cinco no município, incluindo um em São Mateus do Sul. A informação foi divulgada pela fiscal de defesa agropecuária da Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (ADAPAR) em São Mateus do Sul, Jurema Iara Luz, em entrevista à equipe da redação do Portal 97.

Os dois primeiros casos foram registrados na comunidade da Guaiaca, enquanto os dois casos mais recentes foram identificados na Colônia Bromado e Coxilhão Santa Rosa. A fiscal Jurema Iara Luz alertou para a importância da vacinação contra a raiva, tanto em São João do Triunfo quanto em São Mateus do Sul. Ela destacou a necessidade de lavar bem as mãos após o contato com animais e de entrar em contato com a ADAPAR ao identificar sintomas nos animais, ressaltando a importância de notificar antes que a situação se agrave.

A raiva, uma doença viral grave, é transmitida principalmente por mordedura de morcegos hematófagos e animais silvestres, cujo vírus está presente na saliva. Jurema destacou que a raiva afeta uma variedade de animais, incluindo bovinos, equinos, ovinos, suínos, além de mamíferos selvagens e seres humanos. O vírus pode permanecer incubado por até 45 dias antes de se manifestar, afetando o sistema nervoso dos animais.

Os sintomas da raiva nos animais incluem isolamento, perda de apetite, sensibilidade e coceira no local da mordedura, hiperexcitabilidade, salivação abundante, dificuldade de engolir, incoordenação motora, entre outros, podendo evoluir rapidamente para asfixia e morte em poucos dias.

Para conter a propagação da doença, é fundamental vacinar todos os animais da propriedade contra a raiva, incluindo os de pequeno porte. Em casos de mordedura, recomenda-se aplicar a pasta vampiricida ao redor da ferida por três dias consecutivos, utilizando luvas de proteção.

Os morcegos hematófagos, principais transmissores da raiva, geralmente se abrigam em cavernas, estufas, bueiros e outros locais próximos às propriedades. Produtores que avistarem esses animais devem informar à ADAPAR para que sejam realizadas as medidas necessárias, lembrando que a proteção dos morcegos é assegurada por lei.

Diante de casos suspeitos de raiva, os produtores devem entrar em contato com o escritório da ADAPAR em São Mateus do Sul pelo telefone (42) 3532-6847. O diagnóstico laboratorial é fundamental para identificação da doença, reforçou Jurema, destacando a importância do controle rigoroso dos morcegos hematófagos para proteção da saúde animal e humana.

Da redação Portal 97

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