Colorindo o mundo: a arte e a jornada do pintor de murais artísticos, Wanderley Oshinna

Com uma trajetória marcada pelo talento e dedicação à arte da pintura, Wanderley Oshinna continua a inspirar e encantar com suas obras que transcenderam as fronteiras da tela, tornando-se parte integrante da paisagem cultural de São Mateus do Sul.

O programa Cultura Sul Notícias recebeu nesta sexta-feira das profissões (15/03) o pintor de murais artísticos, Wanderley Oshinna que mora e atua em São Mateus do Sul. Durante a entrevista, ele compartilhou detalhes sobre sua jornada e talento na arte da pintura.

Oshinna revelou que sua jornada na pintura teve início após desenvolver habilidades no desenho durante a infância. Segundo ele, o desenho precede a pintura, sendo o ponto de partida para explorar o mundo das cores e formas. Questionado sobre essa separação entre desenho e pintura, o pintor explicou que teve a sorte de ser agraciado com talentos em ambas as áreas. Ele encorajou aqueles que sentem dificuldades em uma das habilidades a buscar cursos ou especializações para aprimoramento.

“Muitos falam que sabem desenhar, mas não sabem pintar, outros vão bem na pintura e não são tão bons no desenho, eu felizmente fui agraciado com o talento no desenho e na pintura, mas quem tem alguma dificuldade, existem vários cursos que ajudam a ter técnicas pra facilitar o desenho ou a pintura”, contou.

Temáticas e preferências artísticas

O pintor destacou sua versatilidade ao lidar com diferentes temáticas, desde rostos e imagens até paisagens e santos. Ele revelou ter uma inclinação especial pela pintura de paisagens devido à liberdade criativa que proporciona.

Ao mencionar obras que representaram maiores desafios, Oshinna citou a pintura de figuras icônicas, como Ayrton Senna e Santos, especialmente devido à necessidade de fidelidade e técnica apurada. “Quando faço um trabalho com imagem, é preciso ser preciso nos detalhes, pois muitas pessoas vão ver a pintura e querem que a imagem seja fiel a realidade. Tento repassar no meu trabalho o máximo de traços para entregar um trabalho que realmente impacte em cada detalhe”, explicou.

Transição para Pintura de Murais:

Wanderley revelou sua preferência pela pintura de murais, destacando a magnitude e abrangência desse formato em comparação com telas convencionais. “Não que eu não faça telas e outros trabalhos, se me contratarem eu faço, incluindo fachadas e letreiros, mas gosto mesmo é de pintar murais”, destacou.

Apoio e legado familiar na arte

O pintor relembrou o incentivo de seus pais ao longo de sua jornada artística, desde a conquista do título de campeão catarinense de desenho aos 12 anos até o desenvolvimento de suas habilidades. “Eu participei de um concurso para o dia da árvore quando eu tinha 12 anos e ganhei, com isso, meus pais perceberam que eu tinha um talento e sempre me apoiaram a ir melhorando e evoluindo meus desenhos”. Embora não tenha herdeiros diretos na área da pintura em sua família, Oshinna mencionou o talento natural de suas filhas para o desenho, indicando uma possível continuação do legado artístico na próxima geração.

A Pintura como Terapia e desafios da profissão

O artista enfatizou a natureza terapêutica da pintura, descrevendo-a como uma fonte de prazer e satisfação pessoal. Ele expressou sua paixão pela arte e sua gratidão por poder dedicar-se a ela profissionalmente. “Eu amo o que faço, sempre falo que se não precisasse eu pintaria de graça”.

Wanderley reconheceu os desafios enfrentados por artistas na era digital, mas incentivou os aspirantes a buscar cursos e se manter atualizados com as novas tecnologias. Ele encorajou aqueles interessados na profissão a perseguirem seus sonhos com determinação. “Quando você tem vontade e gosta do que faz tudo da certo, sempre vá atrás do seu sonho”, frisou.

O pintor expressou sua gratidão pelo reconhecimento do público. Ele finalizou a entrevista desejando sucesso aos futuros artistas e incentivando-os a seguir em frente em sua jornada criativa.

Da redação Portal 97

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