Vereador de São Mateus do Sul comenta acusações sofridas de crime sexual e repercussão

 Vereador de São Mateus do Sul comenta acusações sofridas de crime sexual e repercussão

Foto: Reprodução da Internet

Ao longo de 16 minutos e 41 segundos, Omar Picheth citou o seu trabalho de vereador, na sessão desta terça-feira (27). Diante da defesa de um legado político, desde 2002, herdado do pai Miguel Ribeiro Picheth em “defesa dos menos favorecidos”. Para tanto citando de que a situação não vai manchar o sobrenome. “Estou aqui na tribuna hoje, porque eu fui difamado. E com muita veemência eu digo a todos: mentira!”

Para ele, a envolvida desse caso teria sido influenciada por outra pessoa, sem citar nomes. Fatos que, segundo Picheth, a Justiça vai resolver. O vereador disse que serão várias petições encaminhadas para processar todos os envolvidos. Pessoas que teriam compartilhado publicações. Também afirmou que a suposta vítima que lhe acusa seria “mentirosa”. Pessoas que teriam retransmitido “essa mentira” serão alvos.

Diante de um histórico em que mais de 300 mulheres, conforme o próprio, já teriam viajado consigo em seu carro e não carregar nenhum tipo de acusação, Picheth frisou acreditar na Justiça e disso deixar o processo seguir. Supostamente, o vereador poderia aceitar um acordo de transação penal e se comprometer em cumprir determinadas condições, pagamento de multas ou outras medidas alternativas.

As informações jurídicas sobre essa condição ser aceita indicam que a ação via Ministério Público poderia parar o processo e, por conta do acordo, evitar uma condenação futura. Picheth frisou que contratou um escritório especializado para processar todos que compartilharam conteúdos relacionados à essa acusação de crime sexual, que corre em segredo de Justiça.

Partindo do pressuposto de que “a verdade” está com ele, Picheth apontou que vai deixar o caso tramitar na Justiça. “Eu acredito na Justiça brasileira, acredito nas instituições”, o que o justifica estar no plenário e ter quase 20 anos de mandato. “E as pessoas que gostam de falar porcaria por aí, esperem, o oficial de justiça vai bater na porta. Já passei o nome de todos”, completou.

Um especialista sobre esse tipo de assunto, que a reportagem teve acesso, observou dois cenários. Caso aceite um acordo de transação penal, Picheth em tese estaria assumindo culpa e aceitando as condições impostas, mas manteria a posição política. Do contrário, enfrentando o processo pode ser ou inocentado ou condenado. Considerado culpado, teria direitos políticos comprometidos.

Da redação Portal 97

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