Dona de chácara em que três pessoas morreram eletrocutadas é indiciada por homicídio

 Dona de chácara em que três pessoas morreram eletrocutadas é indiciada por homicídio

Foto: Reprodução de redes sociais

A Delegacia de Rio Branco do Sul, na Região Metropolitana de Curitiba, concluiu o inquérito que investigava a morte de três pessoas eletrocutadas. O caso aconteceu no último dia 4, na piscina de uma chácara. Segundo a Polícia Civil, a responsável pelo local foi indiciada por homicídio culposo (quando não há intenção de matar), lesão corporal culposa e falsidade ideológica.

Para a Polícia Civil, o local funcionava como um parque aquático não regularizado.

“As investigações apontaram que a proprietária operava de maneira irregular, uma vez que a atividade descrita quando da constituição da empresa fez com que ela se desobrigasse da necessidade de fiscalização dos órgãos competentes, bem como da necessidade dos alvarás de localização de funcionamento”, descreveu o delegado Gabriel Fontana.

As vítimas que morreram no local foram identificadas como Roseli da Silva Santos, de 40 anos; Emily Raiane de Lara, de 23, que estava grávida; e Agner Cauã Coutinho dos Santos, de 17.

Com a conclusão do inquérito, o caso é repassado ao Ministério Público do Paraná (MPPR), que pode, ou não, oferecer a denúncia criminal.

Tragédia

A tragédia aconteceu na localidade de Capirú da Boa Vista, em Rio Branco do Sul, na tarde de domingo (04/02). A família estava em uma piscina que foi atingida por um cabo de alta tensão, que rompeu após a queda de um galho.

Além das três mortes, dez pessoas ficaram feridas e foram hospitalizadas.

Dois dias depois da tragédia, o parque aquático Cavassin Piscinas anunciou o fechamento definitivo. Em comunicado divulgado nas redes sociais na terça (6), a administração do parque alegou falta de “condições psicológicas e mentais” para manter as atividades do local.

Com informações de Banda B

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