Iguaçu estabiliza em União da Vitória durante a noite e começa a baixar
Apesar de serem alguns milímetros (9mm) são a demonstração de que o rio inicia o processo de redução do nível, sendo a 3ª maior enchente desde a instalação da régua de medição em União da Vitória. Antes disso, outras 3 grandes cheias foram identificadas e também fazem parte dessa história das enchentes no município, em 1891 e 1930.
Os 8,375m, ou seja, 8,37m com mais meio centímetro (ou 5 milímetros) é a marca dessa manhã de sábado, às 7h, com vazão de 3.550 m³/s. Entre às 20h e 23h, o nível esteve no seu máximo com 8,384m. A partir da medida coleta às 0h, desde sábado, o primeiro movimento de redução foi registrado, baixando 1 milímetro e vindo para 8,383m. Tudo isso, 39 horas depois de Fluviópolis iniciar o mesmo processo.
A vazão do rio, primeiro antes das águas chegarem em União da Vitória, em Fluviópolis, chegou em 2.530 m³/s às 15h do dia 19 de outubro com nível de 7,859m. Desde então, passou em baixar alguns milímetros a cada hora e está com o nível 14 centímetros e 8 milímetros a menos, 7,711m na manhã deste sábado. Desse ponto até a régua em União da Vitória são aproximadamente 100 km de rio.
Os primeiros registros são de 1891 e identificação dos níveis realizada pelo Instituto de Pesquisas Hidráulicas da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, instituto contratado pela SEC-CORPRERI. Nesse ano, o nível atingiu 9,20m (encontrado em projeto para construção de uma ponte rodoviária ao lado da ponte férrea Machado da Costa). Em 1905, outra de 9,03m.
Depois, em 1911 8,39m (essas duas última com nível estimado e também revelado em fotografias da época). As leituras de vazões coletadas por meio de medições diárias em União da Vitória iniciaram a partir de 1930, com de réguas ao lado da ponte Machado da Costa. Tendo, em 1935 8,16m, 1957, no ano de 1983 10,42 m e 1992 8,89m. Ainda, nesse semana, a cheia superou os 8,13m de 2014, ficando o registro de 8,38m a 6ª maior da história no município.
Reprodução Portal CJ1 monitoramento da Copel e SEC-CORPRERI e imagem CJ1.
