Cadeirante negro pede licença em ônibus e mulher rebate: “estamos na floresta agora?”; veja vídeo

 Cadeirante negro pede licença em ônibus e mulher rebate: “estamos na floresta agora?”; veja vídeo

Foto: Reprodução

Um vídeo gravado dentro de um ônibus em Curitiba viralizou nas redes sociais nesta terça-feira, 6, e vem tomando grande proporção de visualização durante a semana. As imagens mostram uma mulher impedindo Angelino, um homem negro e cadeirante, de passar pelo corredor do ônibus.

A discussão começou quando a mulher bloqueou a passagem de Angelino, que se aproxima e tenta conversar com a mulher. Porém, os ânimos crescem entre todos que tentam auxiliar a passagem de Angelino. Em determinado momento da gravação é possível ouvir que a mulher solta a seguinte frase: “Estamos na floresta, agora?”. Uma resposta que provoca revolta nos passageiros do ônibus, os quais reagem diante da situação.

Em seguida, palavrões são proferidos durante a discussão, que termina com a acusada sentando no banco e permitindo a passagem de Angelino.

O vídeo rapidamente atraiu a atenção nas redes sociais, onde diversos usuários condenaram o comportamento da mulher. As imagens ganharam ampla divulgação e comentários expressando indignação, solidariedade ao homem e repúdio ao preconceito racial.

Veja o vídeo:

Segundo Angelino, neste momento, ele passou a se sentir muito mal. Ele explicou que, embora tenha ficado nervoso, procurou agir com calma diante da situação tensa.

Me senti muito humilhado. Nunca passei por uma situação como esta. A partir daí, foi indo. Cheguei em outro tubo, tinha que apanhar outro ônibus para poder descer em outro tubo, que fica próximo da minha casa. (…) Ela usou o racismo e o preconceito com pessoas com deficiência. Me senti muito mal, mas não sabia que uma situação como aquela poderia repercutir deste jeito.

Conforme apuração da Banda B, o entrevistado afirmou que não registrou um boletim de ocorrência (BO) sobre o caso relatado acima. O caso está sendo investigado pela Polícia Civil da capital paranaense como um possível ato de discriminação racial. Contudo, até o momento, a mulher ainda não identificada.

Com informações de XV Curitiba e Banda B.

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