Brasil registra primeiros casos de gripe aviária em aves silvestres no Espírito Santo

 Brasil registra primeiros casos de gripe aviária em aves silvestres no Espírito Santo

É a chamada Influenza Aviária de Alta Patogenicidade (IAAP) em aves silvestres, confirmadas pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), alertando para cuidados sobretudo pelo contato entre animais infectados e seres humanos. Em relação à carne e ovos de frango, não há preocupação nem com o comércio internacional e muito menos com a sanidade dos produtos consumidos.

Segundo o Mapa, essa notificação “não afeta condição do Brasil como país livre de IAAP e comércio internacional deve ser mantido.” Três aves silvestres foram investigadas, a partir de suspeita no litoral do Espírito Santo e coleta na quarta-feira, 10, de duas delas. O Serviço Veterinário Oficial (SVO) dois animais marinhos da espécie Thalasseus acuflavidus (nome popular Trinta-réis-de-bando).

Uma ave localizada no município de Marataízes e outra no bairro Jardim Camburi, em Vitória, ambas no litoral do Espírito Santo. Nesta segunda-feira, 15, foi detectada a doença em uma terceira da mesma espécie, segundo o Mapa. O Laboratório Federal de Defesa Agropecuária de São Paulo (LFDA-SP), unidade de referência da Organização Mundial da Saúde Animal (OMSA), confirmou a IAAP, de subtipo H5N1.

“Cabe destacar que a notificação da infecção pelo vírus da IAAP em aves silvestres não afeta a condição do Brasil como país livre de IAAP e os demais países membros da OMSA não devem impor proibições ao comércio internacional de produtos avícolas brasileiros”, destaca a publicação do Mapa.  A influenza aviária, também conhecida como gripe aviária, é uma doença viral altamente contagiosa.

Aves silvestres e domésticas são afetas e atualmente o mundo está diante da maior pandemia de IAAP, com a maioria dos casos relacionados ao contato de aves silvestres migratórias com aves de subsistência, de produção ou aves silvestres locais. O Mapa não descarta novas medidas, caso haja evolução de casos. No momento atual, medidas de orientação para evitar o contágio estão sendo repassadas.

“AS principais medidas de prevenção serão intensificadas no sentido de conscientizar e sensibilizar a população em geral e os criadores de aves, em particular, com destaque para a imediata notificação de casos suspeitos da doença e o reforço das medidas de biosseguridade na produção avícola, incluindo orientações aos diferentes segmentos da sociedade, tanto no meio rural quanto urbano”, informa.

“Infecções humanas pelo vírus da Influenza Aviária podem ser adquiridas, principalmente, por meio do contato direto com aves infectadas (vivas ou mortas)”, alerta o Mapa. Disso, ao avistar aves doentes, o serviço veterinário local deve ser acionado ou realizada a notificação por meio do e-Sisbravet. “Não se deve tocar e nem recolher aves doentes”, acrescenta o Ministério sobre a atitude a ser tomada.

Ao passo que descarta a transmissão por produtos com origem em aviários. “A doença não é transmitida pelo consumo de carne de aves e nem de ovos”, esclarece.  Inclusive, o governo brasileiro informou ter, por meio do Departamento de Saúde Animal da Secretaria de Defesa Agropecuária do Mapa, notificado a OMSA a respeito da detecção, “bem como responderá aos questionamentos da sociedade”, cita.

Da redação com informações do Mapa e imagem/reprodução Mapa.

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