Número de desempregados cresce no Brasil, nos últimos 3 meses
Agência Brasil
A avaliação do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) é entre dezembro de 2022 e fevereiro de 2023 e aponta o crescimento de 0,5% no desemprego. O índice era 8,1% até novembro e, para o trimestre seguinte, saltou para 8,6%. Quase meio milhão de postos de trabalho deixam de ser ocupados, para um total de 9,2 milhões de brasileiros sem trabalho no País.
O contingente de pessoas ocupadas é de 98,1 milhões, mas recuou 1,6%, em torno de 1,6 milhão de brasileiros a mais sem trabalho. No trimestre anterior (de setembro a novembro de 2022) havia crescido 3,0%, ou seja, colocando mais 2,9 milhões em empregos. Enquanto que a taxa de informalidade permanece no mesmo índice do período anterior, 38,9% ou 38,2 milhões.
Essa taxa de desemprego voltou a crescer depois de queda de 3,1% em relação aos 12 meses anteriores. Entre dezembro de 2021 e fevereiro de 2022, esse índice esteve em 11,2%. Número que veio caindo desde o trimestre de julho a setembro de 2020 quando beiro os 15%, ficando em 14,9%, ou seja, índice apontando, nesse período de pandemia e isolamento social, superior a 14,5 milhões de desempregados.
O rendimento médio real foi estimado em R$ 2.853,00 e ficou estável frente ao trimestre encerrado em novembro. Houve aumento apenas nos setores de Alojamento e alimentação de 6,0% e serviços domésticos 2,6%. Os outros ficaram estáveis. A amostra da pesquisa por trimestre no Brasil corresponde a 211 mil domicílios pesquisados. Cerca de dois mil entrevistadores trabalham na pesquisa, em 26 estados e Distrito Federal, integrados à rede de coleta de mais de 500 agências do IBGE.
Da redação com informações e imagem da Agência IBGE
Fique bem informado, clique no ícone abaixo e faça parte da nossa comunidade, recebendo as notícias em primeira mão:
