Merendeiras são presas por suposto desvio de alimentos de escolas

 Merendeiras são presas por suposto desvio de alimentos de escolas

Foto: Divulgação

A Polícia Civil do Distrito Federal prendeu sete pessoas, incluindo quatro merendeiras, por suposta participação em esquema de desvio de alimentos de escolas públicas. As funcionárias presas têm idade entre 37 e 60 anos.

As investigações tiveram início após uma denúncia anônima sobre uma funcionária da escola Centro de Ensino Fundamental, nº 103, em Santa Maria, participar do esquema. Elas foram presas em flagrante enquanto saíam da escola com diversos alimentos.

Também foram presos dois funcionários da empresa responsável pelo transporte dos alimentos, que desviavam as rotas dos produtos. Dois suspeitos ligados à empresa vão responder por peculato e associação criminosa.

Um terceiro suspeito de receptação qualificada segue com apuração em andamento. Os presos ligados à empresa de transporte foram presos no momento em que entregavam os produtos. As merendeiras foram autuadas em flagrante por peculato e associação criminosa. Caso condenadas, podem ficar até 15 anos na prisão.

Como o esquema funcionava

As merendeiras não utilizavam todos os produtos destinados às escolas para sobrar e desviar os alimentos. O desvio de alimentos de escolas públicas do DF acontecia há vários anos. Três motoristas e dois outros funcionários alteravam as rotas e seguiam em direção a estabelecimentos comerciais para vender os produtos. Caixas de carne eram vendidas por até R$ 5, valor bem abaixo do mercado.

A partir da realização da operação conjunta foi possível efetuar a abordagem dos suspeitos no momento em que realizavam as entregas ilícitas a terceiros. Durante o flagrante, os policiais apreenderam cerca de 48 caixas de proteína, com 18 kg cada, que devem ser devolvidas e, consequentemente, reenviadas às escolas públicas. Os funcionários vinculados à empresa foram presos em flagrante e autuados pelos crimes de peculato e associação criminosa, receptação simples e receptação qualificada.

Da redação com informações Correio Braziliense

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