Funcionário de empresa terceirizada da prefeitura chama PM por sofrer ameaça e racismo

 Funcionário de empresa terceirizada da prefeitura chama PM por sofrer ameaça e racismo

O caso aconteceu na Vila Prohmann, por volta de 11h desta sexta-feira (04/11). Um trabalhador de firma contratada pela prefeitura de São Mateus do Sul fazia o trabalho de limpeza de rua quando foi interpelado por um cidadão, agressivo segundo o relato. O funcionário da empresa terceirizada acabou acusado de “estar olhando a mulher” do indivíduo, além de ser xingado de forma racista.

A situação teve o atendimento da Polícia Militar (PM) de São Mateus do Sul e o encaminhamento do caso, com orientação fornecida à vítima, mas o acusado não foi localizado. O termo usado, conforme relatório policial, tem conotação de racismo “nego” e é crime no Brasil, além da ameaça em si perante o trabalhador em seu trabalho de limpeza de via pública.

No relato da vítima a PM registrou o xingamento ter relação com “sua cor de pele”, sendo racista nesse entendimento descrito. Coube aos policiais tentarem localizar o homem responsável por essa ameaça proferida, mas o mesmo havia se evadido do local. Os policiais fizeram as devidas orientações dos procedimentos cabíveis ao trabalhador de empresa terceirizada.

Previsto na Lei nº 7.716/1989, o racismo atinge a coletividade, discriminando a integralidade de uma etnia. Conforme o Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, esse crime é imprescritível e inafiançável, com pena de até cinco anos de reclusão. Inclusive, ato criminalizado no artigo 5º, inciso 42 da Constituição Federal do Brasil.

Da redação com informações da PM e imagem ilustrativa/divulgação do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos

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