Brasil registra deflação no 3º mês seguido e tem acumulado menor da Europa e EUA

 Brasil registra deflação no 3º mês seguido e tem acumulado menor da Europa e EUA

Depois do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) apontar deflação nos meses de julho e agosto foi a vez de setembro registrar a refração, queda de preços, de 0,29%. Dando seguimento às menores taxas da série histórica do índice, iniciada em 1991, para cada um dos três períodos observados e analisados. Combustíveis, comunicações e alimentos influenciaram esses números.

O IPCA, que mede a inflação oficial, aponta o recuo de preços menos acentuado que os observados em agosto (-0,36%) e julho (-0,68%). Os dados foram divulgados nesta terça-feira (11/10) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). No ano, as altas de preços acumulam 4,09% e, em 12 meses, de 7,17%. Enquanto os Estados Unidos da América (EUA) registra acumulado de 8,5% no mesmo período e a Europa supera os 10%.

Quatro dos nove grupos de despesas pesquisados tiveram queda de preços em setembro, com destaque para os transportes, cuja taxa caiu 1,98% no mês. “Os combustíveis e, principalmente, a gasolina têm um peso muito grande dentro do IPCA”, argumentou o gerente da pesquisa, Pedro Kislanov. Isso influencia diretamente outros setores da economia e, nesse caso, reduz preços.

Também apresentaram deflação os grupos comunicação (-2,08%), artigos de residência (-0,13%) e alimentação e bebidas (-0,51%). O caso do leite, com breve queda em setembro ajudou nesse índice. Porém, cinco grupos tiveram alta de preços: vestuário (1,77%), despesas pessoais (0,95%), habitação (0,6%), saúde e cuidados pessoais (0,57%) e educação (0,12%). Conforme revelou o estudo.

Da redação com informações do IBGE e Agência Brasil e imagem reprodução Agência Brasil/Marcello Casal Jr.

Últimas notícias