Boletim de Monitoramento Agrícola da Conab destaca acumulados de chuva no Paraná

 Boletim de Monitoramento Agrícola da Conab destaca acumulados de chuva no Paraná

O mapeamento aponta as regiões Norte, Sul e a porção leste da Região Nordeste como os locais com registro dos maiores volumes de chuva no Brasil, nessas três semanas de setembro. Segundo o estudo, isso favorece os cultivos de inverno e a semeadura da nova safra 2022/2023. Isso que mostra a edição do Boletim de Monitoramento Agrícola (BMA), divulgado pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).

O estudo, divulgado nesta quinta-feira (22/09) analisou o período de 1 a 15 de setembro. Nisso dado destaque de precipitação na região Sul, no Paraná, com até 150 mm acumulados no Centro-Sul e Sudeste do estado. Disso, o entendimento de que o acúmulo de umidade no solo foi favorável para o desenvolvimento, floração e enchimento de grãos dos cultivos de inverno e a semeadura da safra 20022/2023.

Outra cultura beneficiada tem sido o milho terceira safra, na fase de enchimento de grãos nas regiões mais próximas ao litoral do Sealba, sigla que engloba os estados de Sergipe, Alagoas e Bahia. As chuvas também favorecem o armazenamento hídrico entre Sudeste e Centro-Oeste, ainda baixo, com exceção de parte dos estados de Mato Grosso do Sul e São Paulo, onde se observa boas condições para plantio da próxima safra.

Ainda de acordo com o acompanhamento das lavouras, houve impacto na qualidade do trigo colhido no Paraná, devido ao excesso de chuvas. O milho de primeira safra já foi plantado em mais de um terço da área estimada na região Sul e apresenta bom desenvolvimento. Ainda, com o término do vazio sanitário, o plantio da soja tende em avançar nos estados onde há disponibilidade de água no solo.

Os gráficos de evolução do Índice de Vegetação de todas as regiões onde os cultivos de inverno estão sendo monitorados mostram um índice próximo ou acima da média, o que reflete a boa condição de desenvolvimento da maior parte das lavouras desde a sua emergência. O BMA é resultado da colaboração entre a Conab, o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) e o Grupo de Monitoramento Global da Agricultura (Glam), além de agentes colaboradores que contribuem com dados pesquisados em campo.

Da redação com informações e imagem/reprodução da Conab

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