Rio Iguaçu estabiliza em União da Vitória e tende em começar a baixar nas próximas horas

 Rio Iguaçu estabiliza em União da Vitória e tende em começar a baixar nas próximas horas

Quase três dias depois do nível atingir o seu ponto máximo em São Mateus do Sul, na medição da régua registrado 4,208 m ao final da noite de quinta-feira (09/06) – às 23h, em União da Vitória o pico da cheia aconteceu às 19h deste domingo (12/06). A tendência é de breves oscilações por um período que pode ultrapassar 24h, quando o rio Iguaçu inicia o esvaziamento da água represada na região.

Especialistas ligados à Copel, que faz o monitoramento hidrológico de toda a bacia do rio Iguaçu, e Defesa Civil entendem que ao chegar próximo de 5,70 m na régua passa a trazer consigo o problema de alagamento de casas. O pico dessa cheia em União da Vitória foi de 4,70 m na régua, às 19h deste domingo. Nesta segunda-feira (13/06) permanece no mesmo nível e deve se manter assim por mais algumas horas.

Em São Mateus do Sul, a leitura de 4,208 m se manteve na oscilação e estabilidade até o final da manhã de sábado (11/06) – por 36 horas, quando lentamente começou a regredir. Na manhã desta segunda-feira (13/06) ficando em 4,107 m, ou seja, 10 centímetros abaixo do registro máximo feito dessa cheia três dias antes. A vasão fica na casa de 364 mil litros por segundo, ante a 1 milhão e 290 mil em União da Vitória.

Esse comparativo, segundo dados da Copel, demonstra o maior volume concentrado em União da Vitória que, obviamente, em São Mateus do Sul. Sustentado pelo represamento natural da cheia e consequente efeito nas terras são-mateuenses. Isso porque, logo à frente, está a foz dos rios Potinga e Rio Claro, bem como o desemboque de águas do rio Negro e outros do Planalto Norte, ampliando a vazão.

Outro dado interessante é notar o fato de não haver influência da represa da usina Bento Munhoz da Rocha Neto logo após Porto Vitória. Vídeo feito em 2014, quando a enchente superou os 8 m na régua em União da Vitória, derruba a hipótese desse efeito e justifica o represamento justamente entre os dois municípios. Duas curvas e região de estreitamento do rio Iguaçu, teoricamente, explicam as enchentes.

Da redação com informações e imagens reproduzidas com base no monitoramento da Copel

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