Dados apontam recorde na produção de milho no Paraná sobretudo por aumento de área plantada

 Dados apontam recorde na produção de milho no Paraná sobretudo por aumento de área plantada

Safra milho 2020. Foto: Jaelson Lucas / AEN

O Departamento de Economia Rural (Deral), da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento do Paraná (Seab), anunciou um pequeno aumento na produção de milho da segunda safra 2021/22. Isso reforça a previsão de que os produtores colherão uma safra recorde no Estado. Em relação ao mês anterior, a projeção subiu de pouco mais de 15,9 milhões de toneladas para 16 milhões de toneladas (0,53%).

A informação é de que a reavaliação de área plantada em 30 dias – de cerca de 2,6 milhões de hectares para 2,7 milhões hectares (0,30%) – mudou a estatística. A estimativa total da safra paranaense 2021/22 é de pouco mais de 36,6 milhões de toneladas, com variação positiva de cerca de 10% em relação aos 33,3 milhões de toneladas do período anterior, no caso afetado pela estiagem e ocorrência de geadas.

Há confirmação de perdas já anunciadas em relação à safra primavera/verão, que deve ter pouco mais de 15,1 milhões de toneladas de grãos, enquanto a de cereais de verão/outono está estimada em volume pouco superior a 16 milhões. Os dados apontam perda por granizo de mais de 22 mil hectares de milho, dos quais 9 mil só em Maripá, em torno de 130 mil toneladas de milho que não será colhido.

Conforme o Deral, se confirmadas as previsões apontadas pelo relatório mensal, o Paraná terá recorde de produção e também de área para a segunda safra da cultura do milho. Esse levantamento mostra que as condições boas são percebidas em 96% da área e somente 4% são consideradas medianas. As 16 milhões de toneladas totais devem chegar ao mercado a partir de maio e ajudar no abastecimento estadual.

A primeira safra de milho deve ficar em 2,9 milhões de toneladas, após 96% colhida. A estimativa de boa produção na segunda safra (no Brasil a previsão é de se colher em torno de 88 milhões de toneladas) e a valorização do real frente ao dólar provocou queda de 14% no preço do milho recebido pelo produtor em relação a março. Contudo, mostrando recuperação nessa semana com a alta da moeda estrangeira.

Da redação com informações e imagem da Agência Estadual de Notícias (AEN)

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