Anúncio do Ministério da Saúde põe fim a emergência sanitária por Covid-19 no Brasil
O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, no programa A Voz do Brasil.
A medida, anunciada pelo ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, em pronunciamento de rádio e TV na noite deste domingo (17/04), acabou com a situação de emergência de saúde pública em decorrência da pandemia. Enquanto isso, especialistas alertam para a escalada de vírus gripais circulando em meio à população e risco de graves infecções respiratórias no Brasil, para além do Coronavírus.
O anúncio foi possível por causa da melhora do cenário epidemiológico, da ampla cobertura vacinal e da capacidade de assistência do Sistema Único de Saúde (SUS), segundo a fala de Queiroga. O ministro afirmou que nos próximos dias será editado um ato normativo sobre a decisão tomada em nível de Governo Federal. Mas especialistas demonstram preocupação com esse anúncio feito.
Obviamente, a justificativa é de que a Covid-19 permanece existindo. “Continuaremos convivendo com o vírus. O Ministério da Saúde permanece vigilante e preparado para adotar todas as ações necessárias para garantir a saúde dos brasileiros, em total respeito à Constituição Federal”, declarou o ministro. Para se ter ideia, o país realizou a maior campanha de vacinação de sua história.
Queiroga explanou a distribuição de mais de 476 milhões de doses de vacinas para os brasileiros. Tendo mais de 73% dos brasileiros completado o esquema vacinal contra o Coronavírus e com 71 milhões imunizados com a dose de reforço. O ministro da Saúde citou investimentos feitos pelo Governo Federal, fortalecendo o SUS, na capacidade de vigilância, ampliação na atenção primária e especializada à saúde.
“Foram mais de R$ 100 bilhões destinados exclusivamente para o combate à pandemia, além dos mais de R$ 492 bilhões para o financiamento regular da saúde desde 2020”, frisou Queiroga. A emergência sanitária foi declarada no dia 3 de fevereiro de 2020 e desde o início da pandemia de Covid-19 foram registrados 5.337.459 casos e 661.960 mortes, segundo o último balanço oficial divulgado.
Da redação com informações e imagem da Agência Brasil
