Sindicato aponta diferença na origem da correção de salários dos servidores municipais e agentes políticos

 Sindicato aponta diferença na origem da correção de salários dos servidores municipais e agentes políticos

Foto: Sede Sindiservidores/SMS/Google Earth/Reprodução

O secretário de Assuntos Jurídicos do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de São Mateus do Sul (SindServidores), André Wagner Lacerda, comentou a votação da revisão salarial anual, desta semana. Para ele, é importante esclarecer para a população a diferenciação sobre os direitos do funcionalismo frente ao “pacote” de outras revisões. O reajuste de 10,16% “não se trata de aumento, mas sim só recomposição inflacionária.”

“Houve também nesse pacote de votação, que o presidente da Câmara [Omar Picheth] acabou votando tudo junto, alguns outros [reajustes], revisões de subsídios dos secretários, da prefeita municipal e eu quero dizer o porquê, e de quem é a competência. Então, a prefeitura municipal [Fernanda Sardanha] somente encaminhou a revisão salarial dos servidores salarial dos servidores públicos municipais”, cita Lacerda.

Em áudio encaminhado para a redação, o secretário de Assuntos Jurídicos do Sindicato do SindiServidores separa as competências de cada função. “Quem cabe a revisão ou dar o valor do subsídio que o prefeito vai receber, dos vereadores ou dos secretários municipais, a competência é da Câmara de Vereadores de São Mateus do Sul”, ressalta.

O secretário explica o fato de nenhum servidor público poder receber valor maior do que o salário da prefeita, no caso estava em R$ 23.620,76 e com a correção passa a ser de R$ 26.020,63. Isso reflete na função de médico, notoriamente profissional difícil de contratar no mercado e fundamental para a população. Lacerda frisa de que sem o reajuste do percentual inflacionário do executivo, não seria possível corrigir o salário dos médicos.

O sindicalista, inclusive, ressalta a colocação de Fernanda Sardanha de renúncia sobre o próprio reajuste, em prol do servidor público. Disso o ofício encaminhado para a Câmara, presidente Picheth, para evitar mais um mês sem correção para os servidores públicos. “Mas tinha outros projetos então, que precisavam votação, ele colocou tudo junto.”

“Foi dos cargos, gratificações para os cargos em comissão, da Câmara de Vereadores, que chegou na ordem de 80%, mas é específico para o cargo de controle interno. Então, a competência é da Câmara Municipal, não tem nada a ver com o servidor público da prefeitura de São Mateus do Sul. Não tem nada a ver com a prefeita municipal, aqui não quero, também tô fazendo defesa nenhuma da prefeita, apenas esclarecendo os fatos e dando a informação correta. Né, pra que se evite até tipos de politicagens, né”, disse.

Lacerda observou ser o salário da prefeita compatível outros prefeitos da região, mencionando São João do Triunfo, Canoinhas e União da Vitória. Destacando, ainda, estar “sempre em defesa dos servidores públicos e da população de São Mateus do Sul.” Para o servidor municipal, concursado ou comissionado, em janeiro voltou os 4,52% da correção do ano anterior, somada do reajuste inflacionário de 10,16%.

Da redação com informações de André Wagner Lacerda (encaminhadas em áudio) e imagem reprodução Facebook/SindiServidores Sms

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