Preço de soja tendem em permanecer competitivos por reduções de safra e estoques

 Preço de soja tendem em permanecer competitivos por reduções de safra e estoques

Os especialistas de mercado mundial, e que acompanham as tendências de oferta e procura de produtos, apontam uma possível redução de estoques mundiais de soja em até 10 milhões de toneladas de 2021 para 2022. A commodity compõe a alimentação humana e ração para animais, fechando um ciclo de importância considerável em níveis globais. Apesar de esperar redução de consumo, estocagem deve cair.

O Conselho Internacional de Grãos (IGC, na sigla em inglês) prevê o consumo mundial de 363 milhões de toneladas, neste ano frente a 371 do ano de 2021. A queda de produção deve atingir 15 milhões de toneladas, sobretudo na América do Sul, com gradativos percentuais, por conta de estiagem no Brasil (região Sul) e países como Paraguai e Argentina, o que projeta menores quantidades de vendas.

A produção global, por conta de estiagem e demanda mais aquecida, teve uma perspectiva de queda, ao passo que o consumo se mantém alto. Disso as projeções de mercado aquecido, boas vendas e busca por abastecer o mercado mundial. Um fator que pode mexer no preço e desestabilizar é o anúncio do plantio da safra estadunidense. Se ela aumentar, cria especulação negativa no mercado.

O indicador da ESALQ/BM&F BOVESPA mostra a valorização da soja em dólar. São alguns centavos a mais por saca vendida, mas que supera o preço de semana anteriores. O valor estava em U$ 37,95 e passou para 38,13 (dólares) na última sexta-feira (18/02) – conforme o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (CEPEA). Mesmo com a moeda brasileira valorizada, o preço fica próximo de R$ 200,00 a saca.

Da redação com informações do CEPEA e IGC e especialista e imagem AEN

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