Correção do preço do fumo deve ser definida nesta terça, entre entidades e empresas

 Correção do preço do fumo deve ser definida nesta terça, entre entidades e empresas

A definição do valor pago por cada classe de tabaco ao produtor, por parte das empresas, vem de uma rodada de negociação individual entre empresa e entidades. No caso, existe a Comissão de Representação dos Produtores de Tabaco que age dentro das prerrogativas do Fórum Nacional de Integração do Tabaco (Foniagro), criado por determinação da Lei 13.288/2016 (Lei da Integração), para estabelecer esse acordo final.

Disso o conhecimento das tratativas quando da discussão dos novos preços a serem praticados, sempre por representatividade coletiva formada por Associação dos Fumicultores do Brasil (Afubra), Federações da Agricultura (Farsul, Faesc e Faep) e dos Trabalhadores Rurais (Fetag, Fetaesc e Fetaep) do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná. Disso a definição dos novos valores após as reuniões que encerram nesta terça-feira (21/12).

De acordo com a Associação dos Fumicultores do Brasil (Afubra) serão recebidas oito empresas para a definição do novo preço: sete delas, apuraram o custo de produção em conjunto com as entidades, e uma, que não apurou o custo em conjunto, mas aceitou o custo aferido pelas entidades. Com base nessa projeção do aumento de custos é que se baliza a correção em percentual no preço e proposta de reajuste sobre a tabela anterior.

A expectativa é de que os valores sejam consideráveis, uma vez de que o preço dos insumos teve alta, bem como da mão-de-obra. Outro fator que joga do lado dos produtores é a menor quantidade plantada, em relação às áreas plantadas na safra anterior 10% a menos. Isso deve reduzir o quantitativo produzido e, assim, haver maior interesse de compra das fumageiras para cumprimento de contratos em larga escala.

Por outro lado, as empresas que compram o tabaco sempre mantêm bons estoques para permitir certo fôlego para suprir o mercado nacional e exportação. Também, alguns representantes deste setor alegam que possuem insumos a serem comercializados dentro do sistema integrado com preço antigo e podem oferecer com valores inferiores aos produtores. Dessa forma, sem reajuste nos adubos e fertilizantes, o percentual de aumento seria menor.

Da redação com informações da Afubra e entidades e imagem Afubra/arquivo

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