Vigilância sanitária atualiza o Reconhecimento Geográfico do município de São Mateus do Sul
Cada localidades tem o seu mapa que é dividido por quadras numeradas
O boletim da dengue publicado no dia 19 de outubro pela Secretaria de Estado da Saúde, registra 286 casos confirmados. São 37 casos a mais que o informe anterior. Os dados são do 9º Informe Epidemiológico da Dengue, do novo período sazonal da doença, que iniciou no dia 1º de agosto de 2021 e deve seguir até julho de 2022.
O Portal Cultura Sul, conversou com a coordenadora da vigilância sanitária e setor de endemias de São Mateus do Sul, Simone Huk Araszewski, para saber como está a questão dos focos no município e ela relatou que no momento a equipe da vigilância está fazendo o Reconhecimento Geográfico (RG), no município, que é a descrição de uma localidade através de traços geométricos, gráficos e dados estatísticos.
O objetivo do RG, é identificar a localidade, registrar informações sobre o número de quarteirões e imóveis existentes, realizar a classificação e situação de cada localidade em relação à vizinhança, localização dos acidentes geográficos naturais e artificiais e suas vias de acesso. Segundo Simone, a ação é obrigatória e recomendada pela Regional de Saúde. A realização anual deste serviço permite o suporte técnico na execução das ações programadas, bem como, atender a indicação do Ministério da Saúde.
A coordenadora disse ainda, que está sendo realizado pelo departamento com o reconhecimento geográfico, o Levantamento de Índice Amostral (LIA), no qual são realizadas vistorias em uma porcentagem de imóveis do município conforme preconiza o ministério da saúde. “Nesse levantamento, conseguimos ver o índice de infestação e qual a espécie predominante no nosso município, através. Nele, fazemos a atualização dos imóveis do município”, contou. Ela relatou, que a vigilância utiliza o RG diariamente no trabalho de campo, por isso, é necessária a atualização anual dele.
“Ele serve para organizarmos nossas ações e levantarmos as metas a serem atingidas”, explicou Simone. A coordenadora contou ainda, que existem espalhados pelo município, os chamados pontos estratégicos. “Esses pontos são os de maior “perigo” digamos assim, esses locais vistoriamos a cada 15 dias, sendo acompanhando e monitorando caso apareça algum foco, como mostra a imagem a baixo.
Da redação Cultura Sul
