São-mateuenses realizam tropeada de 250km levando imagem de São João Maria
Na segunda-feira (09), um grupo de cavaleiros de São Mateus do Sul iniciou uma tropeada, de oito dias, e 250km, saindo de Palmas, com destino a São Mateus do Sul, com o intuito de doar uma imagem de São João Maria, para ficar em uma gruta na comunidade da Terra Vermelha, interior do município.
Há quatro anos, um grupo de amigos resolveu realizar uma tropeada, pela região, em comemoração ao Dia dos Pais, mas o que era para ser apenas um passeio, despertou o gosto pelas tropeadas, e mais pessoas foram entrando no grupo que hoje conta com 10 componentes, conhecidos em São Mateus do Sul, como Grupo Tropeiros Andantes.
Um dos integrantes do grupo, Hélio Burdzinski, contou que o grupo já foi para várias cidades da região como: Rebouças, Três Barras, Canoinhas e agora para Palmas, onde um amigo do grupo reside, fazendo a volta com tropeada. “Ano passado, vindo de Araucária a gente passou por uma por uma gruta de São João Maria, que é o padroeiro dos tropeiros. O senhor que cuidava, falou que não tinha imagem do padroeiro para colocar na gruta, então um amigo se propôs a conseguir essa imagem”, contou.
Hélio explicou que como conseguiram a imagem, o objetivo da tropeada desse ano é realizar o que foi combinado. “Ele conseguiu, e agora saímos da Lapa levando essa imagem para chegar na Terra Vermelha, para entregar na Gruta de São João Maria”. Segundo a organização, serão oito dias de viagem, perfazendo um total 250 km.
“Vamos fazer uma média nos 40Km por dia, então tem hora do almoço e mais os descansos para os animais”, explicou Hélio. Devido a pandemia, o grupo estava parado com suas atividades, mas agora com o afrouxamento dos decretos estaduais, foi possível voltar com os encontros. Para o futuro, o grupo já pensa em uma viagem mais longa. “Se tudo der certo em 2022, vamos até Aparecida do Norte. Serão 30 dias, já estamos nos organizando para isso”, contou animado.
Outro fato diferenciado do grupo, é que buscam usar as rotas realizadas pelos tropeiros no passado, assim como o uso de mulas, no estilo bem tradicional.
