Representantes do Sindicato dos Servidores Públicos de São Mateus do Sul esclarecem polêmica

 Representantes do Sindicato dos Servidores Públicos de São Mateus do Sul esclarecem polêmica

Reajuste salarial estará em votação na próxima semana na câmara

O Programa Cultura Sul Notícias nessa quarta-feira (24/02), recebeu em seus estúdios, o presidente do Sindicato dos Servidores Públicos de São Mateus do Sul, Rafael Camargo e o secretário de assuntos jurídicos,  André Wagner Lacerda, que trouxeram esclarecimentos referente a reposição salarial dos servidores públicos, assunto que gerou polêmica, após o Observatório Social (OS), encaminhar um ofício para a câmara de vereadores questionando o regime de urgência na votação e pedindo maior debate da proposição.

Após ouvir a posição do Observatório na terça-feira (23/02), foi a vez do sindicato apresentar esclarecimentos sobre o assunto que teve debates acalorados nas redes sociais. Rafael iniciou sua fala esclarecendo que acredita que foi uma ação equivocada do Observatório, que acabou criando e gerando um mal estar muito grande para os servidores. “Estamos á um bom tempo sem a revisão, isso não é um aumento, até porque o aumento está proibido através da lei 173, é uma reposição”, contou.

Ele explicou que os servidores se manifestaram através das redes sociais para mostrar a insatisfação referente ao assunto, já que o Observatório acabou segundo ele se atravessando no assunto, visto que não tem nenhuma ilegalidade no pedido de reposição. Rafael disse ainda, que achou muito estranho como o assunto foi colocado na sessão da câmara de terça-feira (23/02). “O que me causou surpresa, foi a fala do vereador Jorge Manfroni, colocando um posicionamento contrário ao movimento que os servidores fizeram”, disse.

Rafael comentou que na sessão, o vereador teve empatia pela classe dos comerciantes/empresários e não teve essa mesma empatia com os servidores que estão há mais de 20 meses sem a revisão salarial. “Quando o salário fica defasado, quem sofre é o comercio. É como uma engrenagem, os servidores vão gastar na cidade, com menos dinheiro a economia local que vai sofrer, é uma corrente que todos andam juntos”, disse.

Na ocasião, André Wagner falou sobre o oficio que o Observatório encaminhou aos vereadores questionando o regime de urgência na votação e pedindo maior debate da proposição. “O Tribunal de Contas do estado do Paraná, também é um órgão fiscalizador, nada do que é ilegal vai ser feito, as pessoas tem responsabilidades. O contador do município que é o responsável técnico do estudo tem um conselho que ele deve explicações “, explanou André Wagner.

Ele disse ainda que se o Observatório tem dúvidas, o governo municipal, assim como o sindicato, está aberto para esclarecer quaisquer duvidas que possam surgir referentes ao tema, antes de fazer oficio. “No setor legislativo que tramita o projeto de lei, já tem o parecer favorável da comissão de orçamentos e do jurídico. Essa ação no meu entendimento foi equivocada por parte do Observatório”, falou.

Encerrando a entrevista, Rafael disse que três vereadores já se posicionaram em apoio aos servidores na sessão da câmara e que espera que a aprovação aconteça, visto que o projeto está dentro da legalidade. A entrevista completa em podcast está disponível no final da matéria.

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