Cobra mais venenosa do Brasil ataca criança em Santa Catarina

 Cobra mais venenosa do Brasil ataca criança em Santa Catarina

Imagem: Divulgação/Bombeiros

Uma criança de 6 anos foi picada por uma cobra coral-verdadeira em Nova Trento, na Grande Florianópolis, e levada de helicóptero pelos bombeiros para o Hospital Infantil Joana de Gusmão, na Capital.

A espécie é considerada a mais venenosa do Brasil, segundo o biólogo Christian Raboch, especialista em serpentes, segundo os bombeiros, o quadro de saúde do menino é estável.

O resgate informou que a criança foi picada após movimentar uma caixa, em um local próximo de casa. A equipe de operações aéreas foi acionada por volta das 10h40, após ser atendida pelo Samu.

Atendimento imediato

Segundo os bombeiros, o estado de saúde do menino “não era grave no momento do atendimento”. A transferência foi necessária, no entanto, devido à periculosidade do veneno do animal.

O biólogo Christian Raboch, especialista em serpentes, afirmou que, em casos de picada dessa espécie, o atendimento médico precisa ser imediato. O tratamento envolve o injeção de um soro antielapídico.

“Quanto mais rápido utilizar o soro, menor vão ser os sintomas”, afirmou o biólogo. Segundo ele, o veneno da coral-verdadeira age no sistema nervoso e se espalha rapidamente pelo corpo.

O que fazer em caso de picada de cobra?

  • Não se deve cortar o local, fazer perfurações ou sucção;
  • O local da picada deve ser lavado com água e sabão;
  • A vítima deve ser levada o mais rápido possível ao hospital.

Caso seja picado por uma cobra, não se deve amarrar o local. Segundo o biólogo Christian Raboch, o torniquete pode aumentar o risco de necrosar o local e resultar até em amputação. Confira algumas dicas:​

É importante tentar identificar a serpente (pode ser por foto, se possível), pois isso facilitará para escolha do soro antiofídico a ser aplicado.

Onde ligar

Entre em contato com os Bombeiros (193) ou com a Polícia Ambiental da sua cidade (190). Em caso de acidente com serpente, entre em contato com o Samu (192), os Bombeiros (193) ou se dirija ao hospital público mais próximo.

Da redação com informações G1

Últimas notícias