Após suspeita e exame laboratorial, Palmeira confirma dois casos de dengue com infecção local

 Após suspeita e exame laboratorial, Palmeira confirma dois casos de dengue com infecção local

Imagem Agência Brasil/Reprodução

Na quinta-feira (05/05) a prefeitura de Palmeira mencionou a suspeita de casos de dengue e realização de exames para detecção da presença da doença no município, fato comprovado na sexta-feira (06/05) e com o agravante: contaminação local. O chamado caso autóctone foi confirmado e ampliou o alerta para toda a região, sobretudo pela presença da doença e do transmissor.

Esse caso autóctone, em que a pessoa foi infectada dentro de Palmeira, significa que tanto existe cidadão infectado, quanto o mosquito Aedes Aegypti. Ou seja, fica eminente o risco de esse transmissor ‘carregar o vírus’ de um indivíduo a outro. Quando é identificado um caso, mas sua origem é em outra cidade, chama-se de ‘importado’, contaminado fora do perímetro municipal.

Disso o alerta das autoridades locais e também para “servir como advertência à população”, devido à infecção dentro do município. Dos dois casos de dengue confirmados em Palmeira, um é importado e o outro é autóctone, ou seja, em paciente sem histórico de viagem e possivelmente transmitido por um Aedes com o vírus a partir de ter picado outra pessoa infectada na cidade.

Além dos dois casos confirmados, dois foram descartados e existem outros sete suspeitos. Repassadas duas orientações, sobre descumprimento das medidas preventivas para informar e denunciar à Vigilância Epidemiológica Municipal através do protocolo/e-SIC pelo endereço http://palmeira.pr.gov.br/e-sic/. Caso tenha suspeita de infecção, procurar a unidade de saúde mais próxima à sua residência.

 “É absolutamente necessário que as pessoas eliminem todo tipo de criadouros como água parada em vasos de plantas, garrafas, lixo e bebedouros de animais, entre outros, onde as larvas do mosquito se criam. É extremamente importante manter uma rotina de limpeza semanal na residência, para eliminar qualquer tipo de lixo acumulador de focos da dengue”, destaca Vigilância do município.

Os casos mais graves da doença costumam ocorrer em determinados grupos de risco, composto por idosos, gestantes, lactentes menores (29 dias a 6 meses de vida), imuno-suprimidos, pessoas com algum tipo de doença crônica pré-existente, como hipertensão arterial, diabetes mellitus, anemia falciforme, doença renal crônica, entre outras. O rápido diagnóstico é fundamental no tratamento.

“No entanto, a orientação é que todos busquem atendimento de saúde logo que apresentem os primeiros sintomas. O diagnóstico precoce e o tratamento em tempo oportuno reduzem significativamente as chances de agravamento do caso. Os sintomas são febre acompanhada de dor de cabeça, dor articular, dor muscular e dor atrás dos olhos ou mal-estar geral. Esses sinais não podem ser desprezados”, alerta.

Da redação com informações e imagem Agência Brasil/Fiocruz reprodução

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