Diocese se une ao pedido do Papa, pela Consagração da Rússia e da Ucrânia, nesta sexta-feira

 Diocese se une ao pedido do Papa, pela Consagração da Rússia e da Ucrânia, nesta sexta-feira

Foto: Divulgação

Para esta sexta-feira, 25 de março, Festa da Anunciação do Senhor, o Papa Francisco convocou as Igreja do mundo todo a se unirem com ele em um ato de Oração pela Paz e de Consagração da Rússia e da Ucrânia a Nossa Senhora.

Às 17h, durante a celebração da Penitência, em Roma, Francisco irá pronunciar uma Oração de Consagração aos dois países, na Basílica de São Pedro. Desde o início do conflito, em fevereiro, o Papa vem pedindo que as pessoas intensifiquem suas orações pelas duas nações.

Unido ao pedido de Francisco, um Terço será rezado na igreja Catedral, em União da Vitória, nesta sexta-feira, com início às 12h15 e término às 13h, horário que em Roma, 17h, o Papa Francisco fará sua oração de Consagração.

Dom Walter Jorge encaminhou também aos padres de todas as paróquias uma carta enviada pelo Cardeal Mario Grech, Secretário Geral do Sínodo dos Bispos e pelo Monsenhor Lazzaro You Heung Sik, Arcebispo de Daejeon e Prefeito da Congregação para o Clero, motivando a uma grande sensibilidade por este momento. Cada paróquia pode também a seu critério realizar algum ato devocional na intenção da Rússia e da Ucrânia.

Consagração por outros Papas

Na aparição de 13 de julho de 1917 em Fátima, Nossa Senhora havia pedido a consagração da Rússia a seu Imaculado Coração, afirmando que, se este pedido não fosse atendido, a Rússia espalharia “seus erros pelo mundo, promovendo guerras e perseguições à Igreja”. Os bons”, acrescentou, “serão martirizados, o Santo Padre sofrerá muito, várias nações serão destruídas”.

Após as aparições de Fátima houve vários atos de consagração ao Imaculado Coração de Maria: Pio XII consagrou o mundo inteiro em 31 de outubro de 1942 e em 7 de julho de 1952 consagrou especificamente a Rússia ao Imaculado Coração de Maria com a Carta Apostólica Sacro vergente anno, diante da difícil situação dos cristãos forçados a viver em um regime ateu.

Paulo VI em 1964 e João Paulo II em 1981, 1982 e 1984 renovaram esta consagração para toda a humanidade.

O Papa Wojtyla, referindo-se ao pedido de Nossa Senhora em Fátima, em 25 de março de 1984, na Praça São Pedro, em união espiritual com todos os bispos do mundo, confiou ao Imaculado Coração de Maria todos os povos e “de maneira especial… aqueles homens e nações que necessitam, particularmente, desta entrega e desta consagração”.

Em junho de 2000, quando a Santa Sé revelou a terceira parte do segredo de Fátima, o então secretário da Congregação para a Doutrina da Fé, arcebispo Tarcisio Bertone, salientou que a Irmã Lúcia havia pessoalmente confirmado que o ato de consagração realizado por João Paulo II em 1984 correspondia ao que Nossa Senhora havia pedido.

Com informações e foto Setor de Comunicação da Diocese e Vatican News.

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