Mais uma fumageira assina protocolo e reajusta o preço do fumo para a atual safra

 Mais uma fumageira assina protocolo e reajusta o preço do fumo para a atual safra

Uma semana após do encerramento da segunda rodada de negociação sobre o reajuste a ser pago pelas empresas fumageiras aos seus fumicultores integrados, a British American Tobacco (BAT) assinou o protocolo com correção de 18,79%. O percentual será aplicado sobre os valores contidos na tabela da safra anterior 2020/2021, de forma linear e com readequação do valor de algumas classes.

A informação foi divulgada pela BAT e Afubra, local em que representantes foram para assinar o protocolo na manhã desta quinta-feira (03/02). Depois da Japan Tobacco International (JTI) ter fechado o acordo, e reajustar em 19,25% os preços das variedades Virgínia e o Burley e mais R$ 1,00 de complemento para as classes de Virgínia – com qualidade superior como plus, foi a vez da empresa britânica.

A BAT foi a segunda empresa fumageira em assinar protocolo com a representação dos fumicultores. O documento ainda será assinado pelas sete entidades que integram a Comissão. Sendo elas: a Associação dos Fumicultores do Brasil (Afubra) e Federações da Agricultura (Farsul, Faesc e Faep) e dos Trabalhadores Rurais (Fetag, Fetaesc e Fetaep) do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná.

Após oferecer um reajuste de 13,8% na primeira rodada de negociação e de 15,4% no segundo encontro, a BAT assinou protocolo com um reposição de 18,79%, linear, e revisão do valor de algumas classes. Segundo a Afubra, a readequação promovida pela empresa a torna, novamente, a que tem os maiores valores do setor tabaco, até o momento. Novos valores ainda não foram atualizados.

A BAT teve um custo de produção aumentado, de acordo com o levantamento das entidades em parceria com as fumageiras, em 16,51% e a última proposta de correção, em 27 de janeiro, foi de 15,4%. Com a adição do percentual de 18,79% a empresa cobre o custo de produção e promove um acréscimo real de 2,28% ao fumicultor. O preço da classe BO1 estava em R$ 13,25 o quilo, devendo atingir R$ 15,74.

A JTI fez um reajuste acima do custo de produção e mais um percentual de 5 pontos de rentabilidade ao produtor de tabaco, ficando em 19,25% de correção sobre a tabela safra anterior, mais o complemento nas classes principais. O preço da classe BO1 na empresa saiu de R$ 13,40 (R$ 13,90 com o bônus) para R$ 15,98 (R$ 16,98 com o acréscimo complementar).

Da redação com informações e imagem da Afubra

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