Piscicultura faz parte da formação de alunos da Casa Familiar Rural de São Mateus do Sul

 Piscicultura faz parte da formação de alunos da Casa Familiar Rural de São Mateus do Sul

Piscicultura faz parte da formação de estudantes da Casa Familiar Rural de São Mateus do Sul – Curitiba, 14/10/2021 – Foto: IDR-PR

Com apoio dos técnicos do IDR-Paraná (Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná), em parceria com a Petrobras, os educadores da Casa Familiar Rural de São Mateus do Sul, no Sul do Estado, desenvolveram um projeto sobre a cadeia produtiva do peixe.

Os alunos conhecem desde a criação dos alevinos até o abate e preparo de pratos à base de peixe, e esse conhecimento é levado para suas comunidades.

Na Casa Familiar Rural o sistema de alternância (em que o aluno permanece na escola por uma semana e na semana seguinte fica na propriedade) permite que os jovens se qualifiquem e se adaptem às evoluções da profissão de agricultor, em conjunto com a família e a comunidade onde vivem.

Como a piscicultura é uma atividade que vem ganhando destaque na região, há alguns anos a escola incluiu a produção de peixe entre as atividades dos estudantes. Os jovens colocam em prática os conhecimentos adquiridos nas aulas teóricas, transformando a piscicultura em mais uma possibilidade de geração de renda para suas famílias.

Nas propriedades, os agricultores contam com o apoio da Petrobras e IDR-Paraná em todas as etapas de implantação da piscicultura. Graças a esse projeto os seis viveiros da escola foram reativados e foi construída uma Unidade Demonstrativa (UD), com capacidade de abater 500 kg de peixe diariamente.

Por enquanto somente o peixe produzido na escola está sendo abatido no local para ser fornecido na merenda escolar, uma vez por semana.

A UD cumpre todos os protocolos ambientais e sanitários e já tem o registro no SIM (Sistema de Inspeção Municipal).

A Casa Familiar estuda, ainda, a possibilidade de oferecer aos piscicultores do município o serviço de abate de peixes. A Casa Familiar Rural mantém 45 jovens, com idade entre 14 e 17 anos, no curso de Técnico em Agroecologia, que a partir do próximo ano passará a ser de Técnico Agrícola.

Da AEN

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