Calor pode chegar a 35°C no Paraná e especialista alerta para possíveis tempestades
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Em pleno inverno, às temperaturas no sul do Brasil aumentaram consideravelmente, assustando muito, já que para a estação típica da época é fora do comum. Em conversa com a Meteorologista Jaqueline Estivallet, ela explicou que vários estudos foram realizados, buscando compreender o que está acontecendo e um alerta foi acionado para toda região sul do país, devido a previsões de tempo severo.
“Com base nos nossos estudos, nos dias: 17, 18 e 19 a uma tendência da massa de ar quente formando sobre o Brasil, pode gerar tempo severo, principalmente no estado do Paraná, Mato Grosso, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, onde teve a geada negra”. Segundo a especialista nesses locais, as chances da formação de tempestades é mais alta, mediante um sol intenso e nuvens com muita descarga atmosférica. Jaqueline explicou que devido ao aumento das queimadas nessa época, as partículas que se formam, colaboram para o aumento da produção de calor e as chances de chuvas, ventanias, granizos e outras intempéries aumenta.
“Esses três dias, serão de extremo calor, vamos chegar à marca dos 35ºC durante o dia, e as noites serão quentes e abafadas, mesmo em pleno inverno. Isso não é muito típico, já ocorreu, mas não é típico”, salientou Jaqueline. Quando se fala em tempo severo, Jaqueline destaca que são: atividade elétrica mais intensa, granizos, trovoadas com chance de destruição, devido a ventos fortes de uma ou mais direções, o que pode gerar até tornados. Em caso de tempestades, ela frisou que a população deve procurar ficar em um local seguro na residência, tipo o banheiro, se for de alvenaria, pela própria estrutura.
Os dados segundo Jaqueline, são dos modelos estudados da previsão do tempo da Administração Nacional de Oceanos e Atmosfera (NOAA) dos Estados Unidos, assim como em modelos de tempos severos, que conseguem prever tempestades. “É um grupo de pesquisadores que juntam os dados disponíveis e analisam, com base na geografia, pontos de relevo entre outros pontos. “Nesses dias, a orientação é que a população fique atenta aos avisos. Todos esses dados são retirados de estudos. É importante frisar que isso aí é um risco de ocorrer, não que vai ocorrer em todos os lugares, porque a atmosfera não é homogênea, depende de vários fatores, mas não dá para descartar a formação de células isoladas com tempestades”, disse a meteorologista.
Da redação Cultura Sul, com informações da meteorologista Jaqueline Estivallet e Karin Linete Hornes
Professora Doutora do departamento de Geografia – UEPG
