Dia do Chimarrão: Bacil é autor de Lei que declara a iguaria, bebida típica

 Dia do Chimarrão: Bacil é autor de Lei que declara a iguaria, bebida típica

O ato de tomar chimarrão é parte do hábito diário na região. São Mateus do Sul tem o simbolismo presente na caixa de água, em forma de cuia, e a força econômica na cadeia produtiva. Gera renda em pequenas, médias e grandes propriedades. É uma cultura que pode ser conduzida em meio à preservação ambiental e, no Paraná, declarada bebida típica na Lei estadual nº 20.156/2020 de autoria do deputado estadual Emerson Bacil.

“É uma marca da nossa região. Segundo apontamentos históricos, descoberta dos Guaranis das terras do município paranaense de Guaíra. Ali este povo indígena tem o registro de consumir folhas moídas de erva-mate com água quente, ser hospitaleiro e celebrar alegria e bem-estar: particulares do chimarrão que permanecem nos dias de hoje. Celebrando nossa riqueza cultural e identidade no Paraná”, escreveu o parlamentar.

“Legado paranaense que fica reconhecido na Lei 20.156/2020 que declara o chimarrão e o tereré como bebidas típicas do Estado. Minha proposição que valoriza o hábito, mas além disso potencializa a economia regional. São Mateus do Sul, São João do Triunfo, Antônio Olinto e todos os municípios da região têm na produção da erva-mate, uma de nossas fontes de renda. Viva o chimarrão!”, declarou nas redes sociais, Emerson Bacil.

No Rio Grande do Sul, grande mercado consumidor, a Lei Estadual n° 11.929/2003 declara 24 de abril o Dia do Chimarrão. “Cuia, bomba, água quente, cevador e erva-mate. Não há maneira melhor de comemorar o Dia do Chimarrão, do que apreciando essa bebida que se tornou um dos principais símbolos do Rio Grande do Sul, a ponto de merecer uma data dedicada a ela”, publicou o Instituto Brasileiro da Erva-Mate (Ibramate).

O presidente da entidade, Alberto Tomelero, destaca o orgulho de estar à frente da Ibramate que visa a organização do setor ervateiro. “Nos sentimos orgulhosos e gratos por estar levando a diante esse hábito e lutando para que ele seja mantido, de geração em geração”. Economicamente, o setor ervateiro, movimenta mais de R$ 1,2 bilhão de dólares por ano, segundo dados do governo gaúcho.

O chimarrão continua sendo o principal produto. Dados de 2019, do Governo do Paraná, apontaram que o Estado concentrou 87% de toda a produção de erva-mate do País em 2018. A estimativa é que a cadeia do mate envolva 100 mil pessoas no Estado. São Mateus do Sul foi o município que registrou o maior volume de erva-mate extrativa no ano, com 70 mil toneladas, o que representa 17,8% do total nacional.

O município, sozinho, produz mais do que os dois outros Estados no ranking nacional, somados – Rio Grande do Sul (24,8 mil toneladas) e Santa Catarina (23 mil toneladas). Destaque para Cruz Machado (55.200 toneladas), General Carneiro (30.600), Bituruna (30.000), Paula Freitas (21.840), Inácio Martins (15.980), Palmas (14.342), União da Vitória (13.500), Irati (12.200) e Pinhão (9.500).

A erva-mate é o principal produto florestal não madeireiro e seu cultivo é totalmente agroecológico. “No Paraná está em áreas sombreadas, não exige desmatamento e nem emite carbono. Além do hábito de tomar chimarrão que valorizamos, meu mandato trabalha para melhorar a renda das famílias”, destaca Emerson Bacil que, também, presidente o Bloco Parlamentar de Incentivo à Cadeia Produtiva da Erva-Mate.

Da redação com informações e foto da assessoria do deputado Emerson Bacil/Alep

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