APAE desenvolve trabalho diferenciado em meio a pandemia

 APAE desenvolve trabalho diferenciado em meio a pandemia

A semana começou com convidadas muito especiais na Cultura Sul, Andréia Furman, diretora da Escola 21 de outubro que tem como mantenedora a Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (APAE) e Valéria Fernandes da Conceição, coordenadora do centro de saúde da instituição em São Mateus do Sul, foram às entrevistadas da segunda-feira, (22/03), no Cultura Sul Notícias, momento onde contaram um pouco mais sobre a APAE.

Andréia contou sobre a fundação da APAE no Munícipio que já está desenvolvendo atividades desde 21 de outubro de 1980, 40 anos em São Mateus do Sul. “Muitos não sabem que temos uma Escola na qual a Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (APAE), mantém a mesma, a qual tem por nome Escola 21 de outubro Educação Infantil e Ensino Fundamental na Modalidade de Educação Especial, atende desde a Educação Infantil, Ensino Fundamental e a Educação de Jovens e Adultos (EJA)”, explicou.

Ela relatou que agora na pandemia as professoras gravavam às aulas na escola em vídeo e encaminhavam por WhatsApp, e agora com as medidas mais restritivas os mesmos estão realizando trabalho de forma remota no estão gravando em casa e encaminhando aos pais dos alunos através de grupos de WhatsApp formados com cada turma. “Além das aulas gravadas, temos a apostila para auxiliar as famílias que não possuem acesso a internet, para que os pais possam trabalhar com as crianças em casa”, explicou Andréia.

A APAE recebe alunos de várias idades. Os encaminhamentos são realizados por médicos, que orientam e encaminham a busca desse trabalho de desenvolvimento e terapias para os pacientes. “Atendemos desde um bebê, ao adulto. Agora temos um bebê de um mês de vida, e um de 69 anos, que hoje é o nosso mais velho. Eles ficam até quando quiserem ficar na instituição. Hoje atendemos 130 alunos”, contou a diretora e a coordenadora Valéria.

Em relação a prevenção, Valéria explicou que antes da pandemia realizavam muitas palestras informativas. “Quando tem a prevenção primária que é antes da gravidez, secundária no pré-natal . A prevenção terciária é difícil, pois a deficiência já está presente e deve- se iniciar o tratamento o mais rápido possível, para minimizar as perdas e potencializar a neuroplasticidade”, relatou.

Em relação aos convênios, Valéria explicou que a Apae, é mantenedora, da escola 21 de outubro, da saúde e da parte social realizada pela instituição, e existem vários convênios para manter as atividades. “Nosso trabalho começa primeiro com o contato com as famílias, vamos até as casas, conversamos, explicamos como tudo funciona e assim as famílias conhecem e aceitam essa reabilitação dos seus filhos, mostramos como os trabalhos são desenvolvidos”, contou.

Entre os projetos, a coordenadora explicou que existe o tratamento dentário para todos os alunos com deficiência, só não a parte estética, e lembrou que tem vaga, quem precisar é só entrar em contato com o pessoal da APAE. Também tem um projeto hidro, que atende 100 pessoas com deficiência na piscina. “Agora temos dois projetos para iniciar, o equoterapia e uma oficina de órtese, estamos construindo com recursos próprios e logo estará à disposição dos alunos”, contou.

Segundo Valéria o objetivo da instituição é que todos sejam tratados aqui no município, não precisando se deslocar para outras cidades, tendo atividades o dia todo. “Agora tivemos que nos reinventar, foi investido em Equipamento de proteção individual (EPI’s), buscando realizar as atividades dentro do que as regras preconizam, assim como os atendimento com menos alunos e para quem mora mais longe às famílias estão trazendo, mas vemos a diferença no desenvolvimento de quem continua frequentando este atendimento”, relatou. Ao encerrar, ambas falaram da gratificação em trabalhar com amor.

Da redação Portal Cultura Sul

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