Macaco bugio é encontrado morto em União da Vitória

 Macaco bugio é encontrado morto em União da Vitória

Um macaco bugio foi encontrado morto na manhã de segunda-feira (12), na região da Vila Zulmira, em União da Vitória.

Conforme informações do Portal VVale, Os funcionários da Secretaria de saúde estimam que a morte do animal ocorreu há pelo menos cinco dias, devido ao seu estado de putrefação.

A Secretária de Saúde do Município, Fernanda Braciak, explicou que não foi possível identificar o sexo e nem coletar amostras devido as condições em que ele estava quando foi encontrado.

O animal da espécie Alouatta guariba clamitans (bugio ruivo), estava em uma árvore, sem sinais aparentes de choque elétrico e, é um sinal de alerta contra a Febre Amarela, de acordo com a Secretaria de Sáude.

Recentemente foi encontrado um macaco bugio no interior de São Mateus do Sul. Não foi divulgado ainda o resultado da amostra coletada do animal, mas pode sinalizar a presença do vírus da febre amarela em nossa região.

Conforme entrevista da veterinária do setor de zoonoses da Prefeitura, Raquel Lângaro para a Culturasul FM, os macacos são vítimas da doença assim como os humanos e o aparecimento desse animal morto serve de alerta, pois significa que podem ter sido picados por mosquitos infectados e contraído a doença.

Febre Amarela

A febre amarela silvestre é uma doença infecciosa febril aguda causada pelo vírus da febre amarela. Ela é transmitida por mosquitos do gênero Haemagogos a pessoas não vacinadas que adentram áreas rurais, matas, rios, parques, reservas ou localidades que já tem casos confirmados da doença. A forma urbana da doença é quando ocorre transmissão da mesma pelo Aedes aegypti e não ocorre desde 1942.

Os sintomas iniciais da febre amarela são febre alta de início súbito, associada a dor de cabeça, calafrios, náuseas, vômitos, dor no corpo, dor abdominal: ou seja se confundem com outras doenças como leptospirose, gripe ou dengue. A febre amarela pode ter evolução rápida, em cerca de 10% dos casos, para formas graves com icterícia (amarelão da pele), dor abdominal intensa, sangramentos em sistema digestivo (vômitos ou fezes com sangue), pele ou urina e falência renal. Por isso a importância de identificar a doença precocemente para realizar os cuidados médicos necessários.

A vacina está disponível nas unidades de saúde de todo estado. Quem tem entre 9 meses de idade e 59 anos e nunca tomou uma dose deve se vacinar. Confira abaixo informações específicas sobre vacinação, protocolos, boletins e fluxos próprios do Estado.

Da Redação

Foto: Reprodução VVale
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Foto: Reprodução VVale

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