Análise: novo técnico, seja quem for, terá muito trabalho para resgatar o Santos em 2019
O técnico do Santos em 2019, seja lá quem ele for – Abel Braga é o único nome em pauta no momento –, terá de se desdobrar para conseguir resgatar o bom desempenho da equipe.
Uma série de fatores jogam contra o profissional que assumir o Santos na próxima temporada. São eles:
- A saída de Gabigol, artilheiro do Campeonato Brasileiro e um dos melhores, se não o melhor, do time;
- Um possível desmanche no elenco: nomes como Dodô, Diego Pituca, Vanderlei, Lucas Veríssimo e Bruno Henrique estão em alta no mercado;
- A disputa “apenas” da Copa Sul-Americana, que pode influenciar (e muito) no investimento em reforços para 2019, já que a situação financeira do clube não é das melhores;
- Uma diretoria que se mostra perdida no planejamento, bastante atrasado justamente pela falta de um técnico – dezembro será um mês de muito trabalho para os dirigentes.
A temporada de 2018 terminou da forma que se desenhou ao longo do ano: melancólica.
O jogo contra o rebaixado Sport (derrota por 2 a 1) não valia nada na teoria, já que o Santos não tinha mais pretensões no Brasileirão e já estava classificado para a Sul-Americana.
O problema é que, até mesmo por atletas que recebiam uma rara chance de provar que no ano seguinte mereciam uma maior utilização, a partida foi tratada sem importância alguma: casos de Jean Mota, Arthur Gomes e Yuri, que novamente não aproveitaram a oportunidade e tiveram atuações pífias.
Isso representa, entre outras coisas, a falta de espírito vencedor que o atual elenco santista. Uma das missões do futuro treinador será resgatar não só o futebol, mas também a vontade de voltar a disputar títulos e se manter sempre no topo das competições que participar.
Após um ano ruim e sem títulos, os jogadores do Santos entram em período de férias e se reapresentam no dia 2 de janeiro, quando a pré-temporada será inciada no CT Rei Pelé.
